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Lisboa fechada a sete chaves

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Cimeira UE/África mobiliza 3250 polícias, naquela que já é considerada a maior operação policial e de segurança aeroportuária alguma vez organizada em Portugal. Capital vai estar bloqueada sempre que os chefes de Estado se deslocarem «Amazonas» protegem Kadhafi Polícias têm de «pagar para trabalhar»

Lisboa vai ser palco, a partir desta sexta-feira, da maior operação policial e de segurança aeroportuária alguma vez organizada em Portugal, no âmbito da Cimeira União Europeia/África. Estão destacados 3.250 agentes policiais, sem contar com os elementos de segurança pessoal que vão acompanhar as comitivas. Em todos os locais onde as comitivas estão instaladas e por onde passam haverá snipers, atiradores no topo de edifícios. O espaço aéreo na zona estará vedado a aeronaves não autorizadas.

Do total de agentes, três mil farão policiamento e controlo do trânsito, enquanto 250 membros do corpo de segurança pessoal vão garantir a integridade física das 144 personalidades aguardas em Lisboa durante os dias da cimeira.

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Os números foram revelados esta quinta-feira em conferência de imprensa pela Direcção Nacional da PSP.

«Durante estes dias deslocam-se para Lisboa 100 carros-patrulha, 85 motociclos, 100 agentes de segurança a instalações, 20 viaturas de segurança pessoal, três equipas de inactivação de explosivos e segurança em subsolo e outras três de busca e detecção de explosivos, disponibilizados pelos comandos da PSP do continente», disse o subintendente Coelho de Moura explicando assim o reforço de meios.

Vigilância aérea feita por três helicópteros

Na operação de segurança vão também participar três helicópteros da empresa estatal de Meios Aéreos que permitirão a recolha de imagens da cidade em tempo real, transmitidas para o local onde funcionará o comando.

Apesar da elevada mobilização de meios e homens, o subintendente Coelho de Moura garante que o nível de alerta é igual ao estabelecido noutros encontros e cimeiras organizados em Portugal no âmbito da Presidência da União Europeia.

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A reunião vai decorrer na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e no Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, estando previsto que as comitivas, que incluem 42 chefes de Estado 31 primeiros-ministros e 54 ministros dos negócios estrangeiros, fiquem instaladas em 22 hotéis da capital.

A deslocação das comitivas entre aeroportos, hotéis e locais onde decorre o encontro vai obrigar a condicionamentos no trânsito na sexta-feira, sábado e domingo.

Saiba como escapar ao trânsito

Os condicionamentos começarão a ser sentidos pelos lisboetas logo na manhã de sexta-feira, altura em que é esperada a chegada da maioria das altas entidades.

Assim, na manhã e entre as 18h e as 19h30 de sexta-feira, são de evitar as seguintes zonas: Amoreiras, Rua Castilho, laterais da Av. Joaquim António de Aguiar, rotunda do Marquês de Pombal, Praça do Comércio, Av. Infante D. Henrique, Praça José Queiroz, Av Dr Alfredo Bensaúde e toda a área da Expo, na parte onde estão sedeados a FIL e o Pavilhão Atlântico.

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No sábado de manhã (7h30/8h30) e de tarde (18h/20h30) os condicionamentos são os mesmos, tal como na manhã (7h30/8h30) e na tarde (12h30/13h30) de domingo.

Ainda no sábado, por causa do banquete oferecido pelo Presidente da República Cavaco Silva, no Palácio da Ajuda, em honra dos chefes das delegações participantes na cimeira, haverá condicionamento do trânsito entre as 19h39 e as 20h30 e as 22h30 e as 00h30.

As zonas a evitar nestas horas são: Amoreiras, Rua Castilho, lateral da Av Joaquim António de Aguiar, rotunda do Marquês de Pombal, Praça do Comércio, Cais do Sodré, Av 24 de Julho, Av da Índia e Calçada da Ajuda.

O subcomissário Coelho, da Divisão de Trânsito de Lisboa da PSP, revelou ainda na conferência de imprensa que durante os três dias a saída do túnel do Marquês de Pombal para a rotunda estará encerrada.

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