O realizador Manoel de Oliveira agradeceu esta quarta-feira à ministra da Cultura por lhe ter «dado abertura» para fazer o seu mais recente filme, «Cristóvão Colombo - O Enigma», escreve a Lusa.
«Há uma pessoa que está no cimo deste tudo, a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que deu abertura a este filme, que me deu abertura para poder continuar», disse Manoel de Oliveira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde decorreu a ante-estreia do filme.
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No pequeno discurso que antecedeu a exibição do filme, amparado por uma bengala vermelha, o realizador fez questão de elogiar todos os que o apoiam a fazer cinema.
«É como as catedrais que não existem sem as pedras que as sustentam», disse.
A ante-estreia coincide com o 99º aniversário de Manoel de Oliveira, à qual compareceram dezenas de personalidades, entre as quais o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, realizadores como João Botelho, João Mário Grilo e Alberto Seixas Santos e os actores Leonor Silveira e Luís Miguel Cintra.
Em declarações à agência Lusa, Leonor Silveira, que entrou em mais de uma dezena de filmes do realizador, apelidou-o de «mestre» por lhe ter ensinado «tudo o que é representar e o que é o cinema».
Já Luís Miguel Cintra considerou uma «honra» ter participado neste último filme, «por ser uma meditação sobre a vida em geral e sobre a sua própria vida».
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