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Polícias: Observatório da Segurança critica IGAI

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Clemente Lima não devia ter apresentados críticas na praça pública

O Observatório de Segurança (OSCOT) considerou esta segunda-feira que as questões levantadas pelo inspector-geral da Administração Interna em entrevista ao «Expresso» deveriam ter sido colocadas ao Governo e «não apresentadas na praça pública de um modo pouco correcto», refere a Lusa.

«Independentemente das razões que lhe assistem e da intenção pedagógica de algumas das suas afirmações, considera o OSCOT que, atendendo ao estatuto, influência e grande sensibilidade das funções que desempenha, muitas das questões que foram levantadas deveriam ter sido colocadas às entidades responsáveis do Ministério da Administração Interna e não apresentadas na praça pública de um modo pouco correcto, muitas vezes injusto e pouco sustentado», refere em comunicado.

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O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) declara-se como «uma organização da sociedade civil, independente do Estado, que se preocupa com todos os aspectos que envolvem a segurança do cidadão e da sociedade em geral».

Para o OSCOT, a atitude do inspector-geral da Administração Interna, Clemente Lima, em vez «de contribuir para a segurança geral da população, pode ter actuado de modo a lhe retirar credibilidade, transformando em actuações generalizadas aquilo que não passam de casos dispersos a serem corrigidos».

«Acresce que o inspector-geral, nos moldes como desenvolveu a sua entrevista, pôs em causa e ofendeu profundamente a acção de todos aqueles que, diariamente, mal pagos e com sacrifício da própria vida, garantem a nossa segurança, podendo ter criado instabilidade geral nos executantes e confusão nas chefias, além de ter intervido publicamente em matérias que são da competência exclusiva da Assembleia da República, quando dispunha de outros modos para o fazer», refere o OSCOT.

Segundo o OSCOT, a afirmação de que «os oficiais da GNR formados na Academia Militar encaram a população como se fosse o inimigo, além de não ser verdadeira, é de uma enorme infelicidade, já que o cuidado no tratamento com as populações, dentro e fora do País, é um dos pontos sagrados da formação dos futuros oficiais para o próprio Exército».

«Num momento em que todas as componentes da pequena criminalidade e da criminalidade organizada estão em crescimento, quando o terrorismo transnacional é uma ameaça permanente, quando existe um grande esforço da União Europeia e de cada um dos seus membros para os combaterem, quando em Portugal se procuram realizar reformas de fundo de modo a dar mais eficácia às forças de segurança, este foi o tipo de entrevista que não deveria ter acontecido de entidade com tão grandes responsabilidades e influência», critica o OSCOT, presidido pelo tenente-general Garcia Leandro.

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