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Associação Sindical da PSP aplaude inspector-geral

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Clemente Lima lançou críticas a actuação dos agentes da autoridade

A Associação Sindical Independente de Agentes da PSP - ASG aplaudiu hoje a «coragem» do inspector-geral da Administração Interna, António Clemente Lima, e criticou a actuação das chefias hierárquicas, que classifica de «arrogante e prepotente», noticia a Lusa.

«A Associação Sindical Independente de Agentes da PSP - ASG não ficou minimamente surpreendida pela coragem demonstrada pelo inspector, ao denunciar publicamente o que se passa nas forças de segurança», afirma a ASG-PSP em comunicado.

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No entanto, a ASG-PSP lamenta que António Clemente Lima se tenha «esquecido de vincar que muitos profissionais da PSP são tratados internamente com a mesma arrogância e prepotência pelos seus superiores hierárquicos».

Sublinhando que a missão da polícia é «salvaguardar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos», aquela associação pergunta «quem salvaguarda» os direitos dos agentes.

«Temos falta de verdadeiros líderes e de uma verdadeira formação», afirma no comunicado.

A ASG-PSP refere ainda que as agressões diárias a que os agentes são sujeitos, «muitas vezes com extrema violência», acabam sempre em Termo de Identidade e residência para os agressores, o que provoca «revolta e indignação» nos agentes da autoridade.

«O senhor inspector tem apenas a face visível deste problema, que são todos aqueles no dia-a-dia combatem o crime. E aqueles que têm o poder de decidir e orientar? Será que o grande problema não reside em muita hierarquia?», questiona.

Numa entrevista, publicada na íntegra na edição de hoje do Expresso, Clemente Lima sustenta que «o cumprimento da missão a qualquer preço, por parte dos agentes da autoridade», pode «agravar o sentimento de insegurança» dos cidadãos.

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«Há por aí muita cowboyada de filme americano na mentalidade de alguns polícias, muito gosto na exibição da pistola, por andar à paisana», afirmou, advogando que «as zonas de investigação criminal precisam de ser mais controladas».

Clemente Lima entende que «há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia» no «atendimento ao cidadão», que, a seu ver, é sinal de «incompetência».

«Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos», afirmou, acrescentando que «há carências absurdas» na GNR e PSP ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão.

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