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Três funcionários da Carris suspeitos de desviarem milhares de euros da bilheteira

Arguidos ficam sujeitos às medidas de coação de suspensão de funções, proibição de contactos e proibição de frequentar as instalações da empresa, depois de presentes a primeiro interrogatório judicial

A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) informou, esta segunda-feira, que três funcionários de uma empresa de transportes de passageiros de Lisboa, detidos na semana passada por peculato, ficaram suspensos de funções e proibidos de frequentar as instalações da empresa.

Segundo os “fortes indícios recolhidos, os arguidos, no exercício das funções de caixa-bilheteiro na Carris, “apropriaram-se” de quase 58.000 euros desta empresa de transportes públicos de Lisboa, entre 5 de janeiro de 2015 e 17 de março deste ano.

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Detidos na semana passada pela Polícia Judiciária (PJ), os três arguidos ficaram sujeitos às medidas de coação de suspensão de funções, proibição de contactos e proibição de frequentar as instalações da empresa, depois de presentes a primeiro interrogatório judicial.

Em comunicado divulgado na quarta-feira, a PJ anunciara a detenção de dois dos funcionários, que teriam desviado, em dois anos, mais de 100 mil euros. Na mesma nota, a PJ adiantava que a “Operação Yellow” esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e que a investigação começou através de uma denúncia da própria empresa àquela polícia de investigação.

Segundo a PJ, a investigação conseguiu determinar que, nos últimos dois anos, terão sido desviados valores superiores a 100 mil euros. O comunicado refere também que, durante a operação, foram apreendidos elementos probatórios relacionados com a atividade criminosa, bem como oito mil euros em numerário que serão produto dos crimes.

O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e executado pela PJ.

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