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Mau tempo: duas pessoas continuam desaparecidas

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Desde 2ª feira que operações de busca decorrem em Loures e Belas

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Frielas, ngelo Simões, contou que o idoso terá saído da viatura e procurado obter corda nas casas das redondezas, acabando por sucumbir à subida das águas e à força da corrente ao regressar ao veículo. Segundo o responsável, as buscas têm decorrido de forma «lenta» devido às condições do terreno, «complicado, com muita lama e entulho», e onde muito do trabalho tem de ser feito a pé.

Um homem de 74 anos, levado pela enxurrada na zona de Frielas, continua desaparecido, confirmou à agência Lusa o presidente da junta de freguesia local.

Segundo notícia avançada segunda-feira pelo PortugalDiário, o homem saiu do carro e quando tentou entrar já não conseguiu. «Foi levado pela enxurrada e, desde então, ninguém o viu», afirmou o sub-chefe Nuno Marques dos Bombeiros Voluntários de Loures.

Também continua desaparecido o ocupante de um veículo que foi levado pela corrente forte da Ribeira de Belas, em Sintra. A outra pessoa que seguia na viatura foi encontrada segunda-feira sem vida.

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As operações de resgate que decorreram em Belas não sortiram efeito, mantendo assim em dois o número de desaparecidos das cheias, que afectaram segunda-feira a Grande Lisboa.

Loures: homem desapareceu na enxurrada

Belas: muro degradado e lixo causaram morte

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da junta de freguesia local, Álvaro Cunha, relatou que o idoso desaparecido, circulava num automóvel junto à Ponte de Frielas quando foi surpreendido pela enxurrada. As buscas, iniciadas às 10h30 desta terça-feira, foram suspensas às 19h e serão retomadas quarta-feira de manhã.

«Ontem [segunda-feira] não houve condições [para efectuar buscas], a não ser para ajudar pessoas em dificuldade», justificou-se Álvaro Cunha, referindo que as cheias em Frielas causaram «grandes prejuízos», ainda por contabilizar, em lojas e casas «centenárias».

O mau tempo, suscitado por fortes chuvadas, causou ainda na região inundações em casas, lojas e estradas, o encerramento de escolas, cortes no abastecimento de água, luz e gás e perturbações na circulação de comboios e no metropolitano de Lisboa.

«As cheias pareceram-se um pouco com as de 1967. A água atingiu 1,80 metros na Rua Comandante Sacadura Cabral», descreveu o presidente da Junta de Freguesia de Frielas, que apontou o dedo à «falta de limpeza» da Ribeira da Póvoa de Santo Adrião, à «impermeabilização dos solos» por causa da construção de «urbanizações» e à sub-dimensão dos colectores pluviais.

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