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«Noite branca» não reflecte criminalidade real

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Ministro diz que número de crimes baixou no distrito do Porto

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirma em entrevista que os incidentes registados no Porto no âmbito da operação policial «Noite Branca», foram uma «mediatização» de casos particulares e não traduz um real problema de criminalidade.

«Pese embora a mediatização de que têm sido alvo os recentes incidentes no Porto, também neste distrito se verificaram tendências semelhantes [às de diminuição no número de ocorrências do resto do país]. Aliás, dos distritos que têm mais participações, o Porto foi um dos que registou diminuições mais acentuadas no número total de ocorrências entre 2006 e 2007», afirmou Rui Pereira, em entrevista ao jornal oficial do Partido Socialista (PS), Acção socialista, citada hoje no Jornal de Notícias.

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Na sua primeira entrevista após o início da operação «Noite Branca», o governante refere o número de ocorrências registado, garantindo que até início de Outubro havia «menos 7.850 crimes» participados, relativamente ao mesmo período de 2006.

Afirmando que o combate ao crime «não passa» por mais polícias na rua, Rui Pereira refere que o actual dispositivo policial, composto por 47.215 polícias, é «o maior» desde 2002, com um número de efectivos acima da média da União Europeia, que actualmente se situa nos 467 polícias por cada 10.000 habitantes.

«Portugal integra o conjunto de países com índices de criminalidade participada mais baixos, tendo um rácio de 37 crimes por mil habitantes», afirmou o ministro, acrescentando que não se tem registado um aumento da delinquência juvenil, apontando «balanços nitidamente positivos» nos programas «Escola Segura», «Noite Segura» e «Idosos em Segurança».

Apesar de admitir a existência de uma «dimensão subjectiva da segurança», Rui Pereira garante que o Governo quer «que os cidadãos se sintam seguros, para poderem exercer os seus direitos em liberdade».

A este propósito, o ministro lembra que um «estudo internacional credível» considerou Portugal «o nono país mais seguro do mundo».

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