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Várias escolas sem aulas devido a greve dos funcionários

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Paralisação dos trabalhadores não docentes regista uma adesão superior a «60 por cento»

Pelo menos quatro escolas em Lisboa e uma dúzia no Porto estão com funcionamento parcial devido à greve dos trabalhadores não docentes das escolas básicas e secundárias, que regista uma adesão superior a «60 por cento», disse fonte sindical.

De acordo com Artur Sequeira, da Federação dos Sindicatos da Função Pública, dos dados que recolheu junto de dirigentes sindicais do Norte, Centro e Sul do país, a adesão relativa ao turno das 08:00 deverá fixar-se entre os 60 e os 65 por cento e está a impedir o normal funcionamento de «muitas escolas».

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Na área de Lisboa, há «pelo menos quatro escolas» onde as aulas foram canceladas devido à greve, disse o dirigente.

Artur Sequeira citou as Secundárias Passos Manuel, D. José I e do Restelo e a EB 2,3 de Telheiras nº 1.

No Grande Porto, mais de uma dúzia de escolas EB 2,3 e secundárias estão também impedidas de funcionar com normalidade, disse a mesma fonte.

Em declarações à Lusa, Natália Carvalho, responsável pela área da Educação da Federação dos Sindicatos da Função Pública, frisou que «há muitas escolas que apesar de estarem de portas abertas não têm condições para funcionar».

Citou as secundárias Garcia da Horta e Fontes Pereira de Melo, as EB 2,3 Ramalho Ortigão, Maria Lamas e Viso, no Porto, a Secundária da Senhora da Hora e Padrão da Légua, a EB 2,3, de Custóias e Lavra, em Matosinhos.

Segundo a mesma fonte, no concelho de Vila do Conde não há aulas em duas escolas EB 2,3 e em Paredes estão também sem aulas as escolas EB 2,3 de Rebordosa, Cristelo, Baltar e Lordelo.

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Esta dirigente encontrava-se a bordo de um dos «muitos» autocarros que partiram esta manhã de diversas localidades da região Norte rumo a Lisboa para uma manifestação que se vai realizar ao início da tarde junto ao Ministério da Educação.

A greve visa protestar contra a precariedade laboral e municipalização dos estabelecimentos de ensino.

Natália Carvalho denunciou no Porto a existência de 12 mil trabalhadores não docentes em situação laboral precária e afirmou que cinco mil podem ser despedidos a 31 de Agosto.

A Lusa tentou obter um comentário junto do Ministério da Educação mas não teve sucesso até ao momento.

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