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ASAE fecha mercado da Marinha Grande

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Devido à falta de condições higio-sanitárias e técnico-funcionais do edifício

O Mercado Municipal da Marinha Grande foi esta quarta-feira encerrado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), devido à falta de condições higio-sanitárias e técnico-funcionais do edifício onde o espaço comercial está instalado, anunciou a autarquia, noticia a Lusa.

O encerramento foi decretado após uma inspecção que a ASAE fez ao mercado de manhã, determinando, segundo comunicado da autarquia, a «suspensão imediata do funcionamento e utilização» da infra-estrutura.

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João Barros Duarte, presidente da Câmara da Marinha Grande (CDU), assume que a autarquia foi «apanhada de surpresa», explicando que o encerramento do mercado decorre da «situação de degradação do edifício, já que ao longo de duas décadas os executivos anteriores não realizaram obras de manutenção, beneficiação nem de ajustamento às novas exigências de salubridade que a nova legislação entretanto saída foi impondo».

Segundo o autarca, a Câmara da Marinha Grande fez «diligências para pôr a funcionar os vendedores do mercado da Marinha Grande num outro espaço que, obviamente, não oferecendo as condições ideais, servirá de solução transitória, até ser encontrada a solução definitiva para a necessidade de um novo mercado, que se arrasta há mais de 15 anos», salienta.

O novo local onde vai funcionar o mercado não foi divulgado porque a solução será «alvo de discussão entre o executivo», quinta-feira, mas Barros Duarte admite que «são várias as possibilidades que estão a ser analisadas», não adiantando a data em que o mercado voltará a funcionar. «Pretende-se que aconteça muito em breve», acrescenta.

Sobre o espaço agora encerrado, João Barros Duarte diz estar «consciente que o mercado não reúne as melhores condições de salubridade», estando a câmara nos últimos meses a negociar requalificação e reconversão do imóvel e espaço adjacente.

Fora de hipótese está a transferência dos vendedores para o edifício construído pelo executivo anterior (PS) para alojar o mercado, e concluído em 2003, devido aos «indeferimentos que aquele espaço teve das autoridades sanitárias concelhias e dos Bombeiros, que proíbe a sua utilização para aquele fim», sublinha o presidente da Câmara, acrescentando que não existem «condições de viabilidade económica para o adaptar às exigências legais que não foram cumpridas aquando da sua construção».

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