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Ministra acusa Conservatório de «arrogância»

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A ministra da Educação acusou esta terça-feira o Conservatório de Lisboa de «arrogância» na forma como tem contestado a reforma do ensino artístico e garantiu que o Governo não quer o desemprego dos professores de música, escreve a Lusa.

«Não queremos o desemprego dos professores de música. Pelo contrário, o País precisa de mais profissionais e de mais professores de música, e é esse o caminho do trabalho que estamos a fazer», referiu Maria de Lurdes Rodrigues.

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A ministra acrescentou que a contestação de alunos, pais e professores da Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, reflecte «uma resistência muito profunda à mudança» e também a «arrogância» de quem pensa que o trabalho que está a desenvolver «está muito bem feito».

«A história e a memória não justificam o trabalho que fazemos hoje. Temos que fazer o nosso trabalho e não viver do trabalho que os outros fizeram no passado», referiu.

Alunos, pais e professores do Conservatório de Lisboa têm-se manifestado publicamente para exigir a manutenção das iniciações musicais, bem como dos regimes supletivo e articulado, que permitem ao aluno ter formação especializada no conservatório e formação geral noutra escola.

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Maria de Lurdes Rodrigues lembrou que o regime supletivo é «excepcional» e que é preciso fazer prevalecer o regime normal de funcionamento, a exemplo do que já acontece em escolas de profissionais de música e do que estão a preparar vários outros conservatórios no País.

Sublinhou que a mudança proposta «não é radical» e, em jeito de recado ao Conservatório de Lisboa, referiu que «as reformas não se fazem na rua mas sim no gabinete».

Acusou ainda o Conservatório de Lisboa de «quebrar as regras de confiança e de lealdade» neste processo de reforma, ao afirmar «na praça pública coisas que o Ministério nunca disse».

«Não é verdade que o Ministério tenha dito que acabará a iniciação e que a iniciação passava a ser as actividades de enriquecimento curricular», garantiu a ministra, afirmando ainda que nunca impôs que a mudança do regime de funcionamento acontecesse já no próximo ano.

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