As marcas da explosão que domingo atingiu uma casa em Évora, devido a uma alegada fuga de gás, ainda são visíveis esta segunda-feira, mas o proprietário, apesar do azar lhe ter batido à porta, destaca a sorte da sua família, escreve a Lusa.
«A casa está substancialmente danificada e ainda não conseguimos quantificar os estragos, mas agradeço ninguém ter ficado ferido», afirmou João Monteiro, o dono da habitação, aos jornalistas.
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Câmara de Évora excluiu evacuação da zona
Situada na Quinta da Vista Alegre, um bairro da cidade de Évora, a moradia foi atingida por uma explosão na madrugada de domingo, alegadamente provocada por uma fuga de gás, cuja origem está a ser investigada.
A explosão não causou ferimentos à família de quatro pessoas (pais e dois filhos), mas estes tiveram de ser realojados numa unidade hoteleira da cidade.
Com o susto ainda bem presente na memória, João Monteiro, que se encontrava em casa ao início da tarde desta segunda-feira, lamentou ter-lhe saído a «fava do bolo-rei», mas argumentou que «poderia ter acontecido noutro lado».
«Segundo me informaram domingo, o gás parece que anda a passear-se nos esgotos», disse, garantindo que, no seu caso, nos mais de 20 anos em que possui gás canalizado, nunca tinha detectado qualquer cheiro estranho em casa.
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Ainda para mais, afiançou, tinha tido uma vistoria ao gás no final de Dezembro, após a qual os técnicos responsáveis lhe forneceram o «certificado de garantia».
«Eu não sei quem é que é culpado. O que sei é que eu não sou responsável por nada disto», asseverou.
A explosão, explicou aos jornalistas, terá sido provocada por «gás que entrou pela sanita», numa pequena casa de banho onde se estava a máquina de lavar a roupa.
Do lado oposto do corredor, apontou João Monteiro, está o quarto da filha, de 16 anos, cuja porta, que estava fechada, ficou completamente destruída.
Com o gás canalizado cortado, vários moradores estão a recorrer às garrafas para poderem acender o esquentador e tomar banho.
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