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Setúbal: donos do carros danificados querem ajuda

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Dezenas de proprietários exigem apoio do Governo ou outra entidade pública

Dezenas de proprietários de automóveis danificados pela explosão ocorrida quinta-feira num prédio de Setúbal, que não têm seguro de danos próprios, exigiram hoje apoio do governo ou qualquer entidade pública para fazerem face aos prejuízos, noticia a Lusa.

«Queremos que o governo avance com o dinheiro para a reparação/indemnização dos automóveis até que seja apurado o responsável pela explosão», disse à Lusa Pedro Luís, porta-voz dos proprietários.

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«Há mais de uma centena de viaturas danificadas e só quatro ou cinco é que têm seguro de danos próprios», frisou Pedro Luís, que falava à Lusa após uma reunião com uma representante do Gabinete Jurídico da Câmara Municipal de Setúbal.

De acordo com o porta-voz, os proprietários de viaturas danificadas foram à reunião com o objectivo de prepararem uma «participação colectiva» a entregar ao Fundo de Garantia Automóvel, mas, ao contrário do que lhes terá sido prometido nos últimos dias, foram informados de que tal não era possível.

«A representante da câmara informou que não era possível accionar o Fundo de Garantia Automóvel e que a única solução era aproveitarmos o facto de estarmos na quadra natalícia e pedirmos ajuda às empresas de Setúbal», disse Pedro Luís, mostrando-se indignado com a proposta da edilidade.

«Isto não é solução», corroborou Carla Picaró, uma moradora num prédio vizinho daquele onde ocorreu a explosão, que também sofreu danos avultados nas duas viaturas da família, com um custo de reparação de 13.000 euros.

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A empresa Agar Piscinas, sedeada no Montebelo, também perdeu sete viaturas na explosão - 4 comerciais e 3 ligeiros -, que foram atingidos pelos materiais projectados para o exterior pela explosão que terá ocorrido no 11º C do prédio nº13 da Praceta Afonso Paiva.

«Cinco dos sete carros que foram atingidos não tinham seguro de danos próprios», disse à Lusa Paula Justo, da Agar Piscinas, acrescentando que a empresa está «sem capacidade de resposta para os compromissos assumidos com os clientes».

«Tínhamos a expectativa de que fosse accionado o Fundo de Garantia Automóvel, mas, se isso não é possível, como nos disseram hoje, esperamos que nos seja dada qualquer outra ajuda para podermos fazer face aos prejuízos», acrescentou.

Na reunião efectuada hoje à tarde, os proprietários de viaturas danificadas decidiram convocar uma reunião conjunta de todos os lesados pela explosão, que terá lugar sexta-feira, pelas 11h00, no Quartel dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, para pedirem ao governo a declaração de «calamidade pública».

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