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Rio de Mouro: «Alarmismo desnecessário»

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O presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Sintra, disse hoje que o duplo homicídio que ocorreu domingo nesta localidade foi um caso isolado que provocou um «alarmismo desnecessário» e defendeu o policiamento de proximidade como solução, noticia a Lusa.

«Está a criar-se um grande alarmismo. Eu, que moro na freguesia é a primeira vez que ouço falar em homicídio cá», adiantou à Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Filipe Santos.

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O autarca afirmou que Rio de Mouro tem problemas a nível da criminalidade, nomeadamente causados por «grupos de crianças», responsáveis principalmente por assaltos menores, e apelou ao Ministério Público e ao Estado para que se encontrem soluções.

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Uma realidade que, frisou o autarca, «já tem cerca de 20 anos, começou em Lisboa, passou para a Amadora e chegou a Sintra, sem que nada tenha sido feito».

Às 24h00 de hoje a GNR deixa Rio de Mouro, sendo substituída pela PSP, no âmbito da reorganização territorial das forças de segurança, com a conclusão do processo de transferência do policiamento em 37 freguesias dos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

No entanto, esta alteração de 30 efectivos da GNR por cerca de 50 elementos da PSP não é suficiente para resolver os problemas de insegurança, considera Filipe Santos.

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«O aumento de efectivos para 50 ou 55 para os 60 mil habitantes de Rio de Mouro não basta para fazer a segurança e a prevenção necessárias», sustentou.

Para o autarca, há ainda falta de estruturas como escolas para que as crianças supostamente em risco tenham ocupação e sejam integradas.

Hoje, Ministério Público e outros entidades reúnem-se no Tribunal de Sintra para analisar o duplo homicídio de domingo e estudar medidas para prevenir a criminalidade.

No domingo à noite, dois jovens morreram baleados frente à estação de comboios de Rio de Mouro, após um alegado ajuste de contas entre grupos de Rio de Mouro e do Cacém.

Edgar, de 16 anos, residente no Cacém, é suspeito de ter morto dois jovens com uma arma de fogo, tendo ficado em prisão preventiva depois de ter sido ouvido no Tribunal de Sintra.

Familiares de Edgar garantem que o jovem agiu em legítima defesa e que apenas alvejou uma das vítimas e não as duas de cuja morte é suspeito.

Já a mãe de Edgar, Francisca Borges, disse à Lusa, antes de o filho ter sido ouvido, acreditar que o seu filho está inocente.

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