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Nove anos morta em casa: PGR investiga

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Para determinar se a actuação do Ministério Público foi a «exigível e a adequada à situação»

O Procurador-Geral da República (PGR) ordenou a abertura de um inquérito para determinar com «celeridade e segurança» se a actuação do Ministério Público, no caso da idosa que esteve morta nove anos em casa, foi a «exigível e a adequada à situação».

Em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República adiantou que o PGR, Fernando Pinto Monteiro, nomeou um inspector para proceder ao inquérito no «mais curto espaço de tempo possível».

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O esclarecimento da PGR surge na sequência de notícias relativas à morte de Augusta Duarte Martinho, que colocaram em causa, designadamente, o comportamento dos órgãos de polícia criminal.

Não tendo sido ainda esclarecido de «forma cabal» a sequência dos factos e que diligências foram realizadas, o PGR pretende «determinar com celeridade e segurança se a actuação do Ministério Público foi a exigível e a adequada à situação».

Uma idosa, que vivia sozinha em Rinchoa, Sintra, terá estado nove anos morta em casa. Apesar dos alertas de uma vizinha, a PSP só encontrou o corpo, no interior do apartamento, na passada terça-feira, após o imóvel ter sido vendido num leilão pelas Finanças.

A idosa, de 87 anos, deixou de ser vista e as cartas começaram a transbordar na caixa de correio. Na GNR disseram-lhe que não podiam abrir a porta. Foi necessário o apartamento ter sido vendido num leilão das Finanças, por causa das dívidas, para que tal acontecesse.

Os vizinhos afirmaram à Lusa que nunca sentiram maus cheiros que denunciassem a morte da octogenária.

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