[Última actualização às 17h00]
O acidente do helicóptero que hoje se despenhou no combate a um incêndio em Melgaço deu-se quando o aparelho se preparava para fazer a primeira descarga, informou à Lusa fonte da Protecção Civil. Antes, tinha deixado em terra uma equipa de quatro elementos, mas no momento do acidente apenas o piloto se encontrava a bordo.
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Os colegas estavam já a combater as chamas em terra no momento do acidente, mas viram tudo. «Ficaram muito combalidos com o acidente, porque praticamente assistiram à morte do colega, e foram recolhidos de imediato e conduzidos à base, onde receberão apoio psicológico», referiu Costeira Antunes, comandante do Centro de Operações de Socorro de Viana do Castelo.
Segundo esta mesma fonte, o piloto do helicóptero, que morreu no acidente tinha «bastante experiência». Chama-se João Abreu e tinha 43 anos. O Instituto Nacional de Aviação Civil já anunciou que vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente.
O aparelho, um Ecureille modelo B-3, com capacidade de transporte de 1000 litros de água em balde, despenhou-se cerca das 14:00, junto à localidade de Parada de Monte, em Melgaço, na área do parque Nacional da Peneda-Gerês.
Aquele helicóptero pertence à Empresa de Meios Aéreos (EMA) e estava ao serviço da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Era um dos dois aparelhos do género sedeados no Centro de Meio Aéreos de Fafe, para servir a região Norte.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, e o presidente da Autoridade Nacional para a Protecção Civil, Arnaldo Cruz, encontram-se no local a acompanhar a situação.
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