Já fez LIKE no TVI Notícias?

Bovinos com dioxinas não vieram para Portugal

Relacionados

Garantia é do ministro da Agricultura, que sublinha ainda que a situação está controlada em relação à carne de porco

Para além da carne de porco, a Irlanda detectou dioxinas em três explorações de bovinos, mas nenhuma da carne foi exportada, garantiu esta quarta-feira o ministro da Agricultura. Quanto à carne de porco importada por Portugal, Jaime Silva assegurou que a situação está controlada e que não há risco para os consumidores.

«Os estados membros foram informados pela Irlanda que foram detectadas três explorações, que normalmente criam 10 mil bovinos», com teor de dioxinas «duas a três vezes superiores ao máximo permitido». «Nenhuma da carne de bovino foi destinada a exportação», frisou.

PUB

No caso dos suínos, «o pânico é injustificado, mas a preocupação é justificada, tendo em conta que a contaminação foi extremamente elevada: de 80 a 200 vezes mais do que o máximo tolerado».

Carne contaminada pode ter sido consumida

ASAE encontra carne contaminadaa>

Jaime Silva sublinhou que, aos estados-membros que importaram carne de suíno da Irlanda, «o que foi pedido foi a traceabilidade [seguir o percurso] da carne, sendo a retirada do mercado voluntária».

«Nós detectámos e selámos a carne para não ser comercializada e decidimos ainda fazer análises», que não eram obrigatórias, «porque a Autoridade para a Segurança Alimentar Europeia considerou que o risco era mínimo».

PUB

«Foi localizada toda a carne importada. Há uma parte que foi para transformação, quem transformou sabe para onde foi e até está a pedir a devolução. Está tudo controlado», frisou.

Resultados em três ou quatro dias

Os primeiros resultados das análises à carne de suíno importada podem demorar três a quatro dias, aos quais se devem seguir segundas análises, que deverão ser feitas num laboratório fora da União Europeia.

Se as análises forem negativas, «por que havemos de destruir 20 ou 30 toneladas de carne?», questiona o ministro. Depois de conhecidos os resultados, pode vir a ser autorizada a comercialização, mas «antes disso não autorizamos», refere.

«As autoridades irlandesas nem querem que se façam análises. Dizem pura e simplesmente: retirem do mercado que nós pagamos», realçou, acrescentando: «A carne não é do Estado. O importador ou operador é que vai tomar a decisão. Sabendo que se pode dirigir às autoridades irlandesas para lhe pagarem o valor da carne destruída, ele é que decide».

PUB

Relacionados

Últimas