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Rede de droga controlada à distância

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O Tribunal de Esposende procedeu esta segunda-feira à repetição do depoimento de uma das arguidas num julgamento por tráfico de droga, devido ao facto de as suas declarações iniciais terem ficado mal gravadas, noticia a agência Lusa.

O Colectivo de Juízes decidiu repetir as declarações da arguida Marta, de nacionalidade colombiana, tendo em conta que a má gravação poderia dar origem a um pedido de repetição do julgamento por parte dos arguidos.

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A PJ deteve, em Abril de 2006, na sequência de uma apreensão de 6,5 toneladas de cocaína, quatro colombianos - um homem e três mulheres - e um português.

No final da sessão desta segunda-feira, o tribunal marcará nova data para as alegações finais do Ministério Público e dos advogados de defesa e de acusação, que estavam previstas para esta segunda-feira.

Tudo organizado sem ter contacto directo

Segundo a acusação, um dos principais arguidos, um homem de 38 anos de nacionalidade colombiana, é tido pela PJ portuguesa como sendo o líder de uma rede internacional de tráfico de droga com sede em Espanha e com ramificações em Portugal, na Holanda e na Colômbia.

O indivíduo, que alegadamente usava como disfarce a sua participação como corredor de motociclismo em provas em Espanha e em Portugal, liderava o grupo de cinco suspeitos, então detidos em Esposende.

O arguido, apesar do seu envolvimento no caso, nunca se terá aproximado da casa - alugada - em Esposende onde a cocaína estava guardada, controlando o seu transporte à distância.

A PJ apreendeu na madrugada de 07 de Abril de 2006 pouco menos de 6500 quilos de cocaína, 6300 dos quais numa residência em Esposende e 184 numa viatura que se dirigia a Espanha.

Segundo a PJ, a droga terá sido descarregada nas costas portuguesas, «provavelmente no sul do país», destinando-se a abastecer o mercado europeu, com passagem por Espanha.

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