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Alegre destaca desassombro de Saramago

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Candidato diz que escritor ficará como «uma referência universal»

O candidato a Presidente da República Manuel Alegre considerou hoje que o escritor José Saramago será «uma referência universal da grandeza e do desassombro», definindo-o como um cidadão e homem «da mais rara dignidade», noticia a Lusa.

«Morreu José Saramago, prémio Nobel da literatura, cidadão e homem da mais rara dignidade. Éramos amigos. Dele recordo, tanto como os livros inesquecíveis, os momentos partilhados, quanto nos aproximou sempre para lá das diferenças», refere Alegre numa nota escrita enviada à comunicação social.

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Para o candidato a Presidente da República, José Saramago «foi e será uma referência universal da grandeza e do desassombro, estimulando o espírito critico, a bondade e a decência, a insubordinação cívica, o humanismo e a força transformadora da liberdade, mesmo nas circunstâncias mais rudes, quando parece dar-se um eclipse da própria esperança».

«A sua vasta obra, com títulos imperecíveis, de Levantado do Chão ou Memorial do Convento a Ensaio sobre a Cegueira ou A Viagem do Elefante, não ocultando nenhum dos restantes, é uma doação ao futuro a que pertence desde há muito», considerou o ex-vice-presidente da República e ex-dirigente socialista.

Na perspectiva do candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, «os portugueses, a quem [José Saramago] deu alegrias, interrogações, raízes para a vida, sentem o luto profundo da sua perda, ainda que cientes, como os leitores de todas as partidas onde a sua luz mora, de que uma personalidade assim, em rigor, nunca morre».

«Participo por inteiro da consternação e dor do país. E do mundo, uma outra casa sua. A minha candidatura, que se associará às homenagens que o Estado democrático lhe deve, exprime as suas condolências a quantos amaram, foram próximos e integram a vasta comunidade de leitores de José Saramago, em particular a Pilar del Rio, sua mulher, e Violante Saramago de Matos, sua filha», refere Alegre.

Na mesma nota, Alegre assegura ainda «que assumirá sem reservas o essencial do seu legado à língua e à cultura portuguesas».

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