Marcas como TMN, Galp, Delta, Caixa Geral de Depósitos e RTP1 constam entre as que os portugueses mais confiam, de acordo com uma lista elaborada em 16 países europeus e divulgada esta terça-feira pelas Selecções do Reader's Digest.
Cita a Lusa que, entre as 37 marcas - de diferentes tipos de produtos - em que os portugueses mais confiam, mais de uma dezena são nacionais e variam entre categorias como operadores de telemóveis, bancos, gasolineiras, cafés ou canais de televisão.
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Nesta lista das marcas em que os portugueses mais confiam contam-se, por exemplo, a agência de viagens Abreu, o serviço de Internet Sapo, a cerveja Sagres, os hipermercados Continente ou o serviço de correios CTT.
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Incluem-se ainda marcas nacionais como a companhia de seguros Fidelidade Mundial, a gasolineira Galp, os cafés Delta, o óleo alimentar Fula ou o banco Caixa Geral de Depósitos.
Os portugueses preferem, no entanto, marcas internacionais para outras categorias entre as quais constam os carros Mercedes-Benz, os telemóveis Nokia, as máquinas fotográficas Canon ou os analgésicos Ben-U-Ron.
Dão ainda preferência a marcas estrangeiras quando utilizam cartões de crédito (Visa), medicamentos para a tosse (Bisolvon), produtos de cosmética (Nívea) ou alimentos para Animais (Friskies).
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O estudo, considerado o mais abrangente no que se refere à análise das marcas, atitudes e valores que regem a vida dos europeus, avaliou, pelo oitavo ano consecutivo, os níveis de confiança em 37 categorias e foi realizado entre Setembro e Novembro do ano passado, através de questionário postal.
Activos, optimistas e decididos
Questionados sobre as suas características de personalidade, os portugueses consideraram-se sobretudo pessoas activas, optimistas e decididas, sendo que quase todos os inquiridos (93 por cento) acham que «sabem exactamente o que querem na vida» e que «vale a pena pagar mais por produtos de qualidade» (segundo 91 por cento), enquanto 89 por cento gosta de «ser fiel a uma marca».
De acordo com o mesmo estudo, 71 por cento estão «satisfeitos com o seu padrão de vida» e dois terços dão uma importância acrescida ao trabalho achando que «é mais importante cumprir o dever do que viver para o prazer».
Apesar de dois em cada três gostarem de «viver uma vida de desafios, novidade e mudança», quase metade garante que «pouco pode fazer realmente para mudar de vida» e só um em cada três «gosta de correr riscos».
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