Dezanove dos 23 africanos ilegais saíram esta terça-feira do Tribunal de Faro cerca das 17:00 e por ordem do juiz ficam num centro de acolhimento do Porto até ordem de expulsão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Dezasseis homens e três mulheres de nacionalidade marroquina, que deram à costa segunda-feira na Ilha da Culatra (Algarve), saíram esta tarde do Tribunal de Faro depois de estarem a ser ouvidos desde as 10:30.
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Todos saíram de cara tapada por folhas brancas de papel, entraram num autocarro também branco e vão viajar até ao Porto onde ficarão alojados no Centro Habitacional de Santo António até à ordem de expulsão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), determinou o Tribunal de Faro.
«Os cidadãos estrangeiros foram colocados no centro de instalação temporária, localizado no Porto e agora vai seguir o processo de expulsão judicial do SEF, porque é aquele organismo que vai verificar as condições legais da permanência ou não em território nacional», disse aos jornalistas fonte do Tribunal de Faro.
Neste momento, o Tribunal de Faro apenas determinou que eles aguardassem no centro de instalação temporária localizado na cidade nortenha do Porto e estão a ser transferidos para o Porto durante 60 dias, período em que vai decorrer o processo de cidadão ilegal, adiantou.
Os restantes três cidadãos marroquinos que ainda se encontram a recuperar no Hospital de Faro da desidratação só serão interrogados quando «as condições de saúde o permitirem», adiantou a mesma fonte. A menor de 15 anos ainda está a ser ouvida no Tribunal de Família e Menores.
Ao saírem do Tribunal de Faro, a maioria dos cidadãos estrangeiros fez o gesto de vitória e um deles gritou à comunicação social «viva Portugal».
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