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Imigração: 15 dos 23 ilegais já foram ouvidos

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Grupo poderá ser reencaminhado para Unidade Habitacional de Santo António do Porto

Quinze dos 23 imigrantes que chegaram segunda-feira, por engano, à costa algarvia foram ouvidos esta terça-feira de manhã no Tribunal de Faro, onde estão agora mais quatro a ser inquiridos, escreve a Lusa.

Em declarações aos jornalistas em Lisboa, o director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) apontou como provável que o grupo seja reencaminhado para a Unidade Habitacional de Santo António do Porto, lugar preparado para estas situações, caso o tribunal decida a favor do repatriamento.

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O grupo, em que se encontra uma adolescente de 15 anos, passou a noite nas instalações do SEF no Aeroporto de Faro, cujas condições não são indicadas para «tanta gente», defendeu um deputado do Bloco de Esquerda que se deslocou esta terça-feira ao Tribunal de Faro.

António Chora esteve durante a tarde no Tribunal de Faro em solidariedade para com os imigrantes, tendo falado com sete deles, que, segundo o deputado, pediram «compaixão» aos portugueses e para que os ajudassem, já que têm profissões e filhos para cuidar.

Alguns dos cidadãos que chegaram à costa algarvia segunda-feira admitiram já ter tentado alcançar a Península Ibérica através de Ceuta, tendo sido depois interceptados e reencaminhados para o seu país de origem.

De acordo com o deputado, os imigrantes estão conscientes da possibilidade de serem expulsos e elogiaram a forma como foram tratados em Portugal, ao contrário do que já lhes acontecera antes em Espanha, onde dizem ter sido maltratados.

De acordo com António Chora, apesar de ter condições razoáveis, o Centro de Acolhimento em Faro «não dá para tanta gente» porque apesar de ter doze beliches - 24 camas -, não abriga de forma digna homens e mulheres, sendo que alguns, diz, tiveram que dormir no chão.

O deputado mostrou-se solidário com o grupo, que apenas tentou «procurar uma vida melhor», tal como os portugueses já fizeram na década de 1960, «arriscando a própria vida» para chegar a França.

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