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Caso Maddie: «Ordeiros, mas não cordeiros»

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Chega esta semana às livrarias aquele que é o quinto livro sobre o caso Maddie. A Estrela de Madeleine - Onde, Quando, Como, Quem, O Quê e Porquê foi escrito por Paulo Pereira Cristóvão, que, em declarações ao PortugalDiário avançou que a obra «representa um orgulho nacional a que se devia ter assistido durante as investigações».

«Ordeiros, mas não cordeiros», afirmou, criticando uma certa submissão da polícia portuguesa em relação às autoridades britânicas.

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O ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) falou da tentativa de suborno de uma estação de televisão britânica para que este tecesse comentários negativos em relação à actuação da polícia portuguesa. O livro narra uma conversa telefónica durante a qual Paulo Cristóvão é aliciado com 2500 euros para atacar a PJ. «Uma atitude nojenta», classificou o autor.

Mar foi o destino final?

A Estrela de Madeleine, da Editorial Presença, «é um desafio pelos tempos que correm» e «cabe ao leitor decifrar o enigma» sobre o desaparecimento de Madeleine McCann.

Paulo Cristóvão afirmou ter escrito o livro com o objectivo de «obedecer à consciência enquanto Homem e enquanto pai», e, embora ciente que o caso permanece em segredo de justiça, avança com um «final que retrata piamente» o que o autor acredita ter acontecido na noite de 3 de Maio de 2007, no hotel Ocean Club, na Praia da Luz.

A Estrela de Madeleine termina com os dois personagens principais, os inspectores Francisco Meireles e João Tavares, virados para o mar, lançando a pista de que o corpo da criança poderá ter sido ocultado no oceano. «Infelizmente, temo que Maddie não se encontre no mundo dos vivos», disse Paulo Cristóvão, rejeitando qualquer tese de rapto ou envolvimento de uma rede pedófila.

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Abordagem «completamente diferente»

Sobre o facto de este ser o quinto livro sobre o caso, Paulo Cristóvão afirmou que A Estrela de Madeleine é «completamente diferente» dos restantes - uns «puramente jornalísticos» e outros «com forma e tempo errados por desconhecimento dos factos». «Li todos os livros e tive o cuidado em não repetir», disse.

Quanto a eventuais processos judiciais, o autor disse não os temer, até porque fez questão que existisse uma «análise jurídica bastante cuidada» da obra.

Directamente envolvido nas investigações do desaparecimento da pequena Joana, em 2004, Paulo Pereira Cristóvão afastou a ideia de que o caso Maddie possa vir a ter o mesmo desfecho em tribunal com a condenação dos pais da criança. «O caso Joana estava melhor sustentado em termos de provas (...) o que temos desta vez são provas circunstanciais», comentou.

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