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Maddie: encontrado saco com ossos

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«Podem ser ossos humanos ou de algum animal». PJ recolheu alguns

Última actualização às 19h45

Poucos minutos passavam das 15 horas quando a equipa de mergulhadores contratada pelo advogado Aragão Correia encontrou um saco «com ossos», coberto de lama, no fundo da barragem do Arade, revelou ao PortugalDiário Telma Fernandes, assistente do causídico.

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Ao local deslocaram-se as autoridades competentes que «numa primeira análise» garantiram que os ossos deverão ser de um animal, noticia a Lusa, citando fontes anónimas da GNR e da PJ. «Seguramente, não são ossos de ser humano dadas as suas dimensões e características», precisou a fonte PJ.

Uma hipótese que foi sempre considerada. «Não sabemos se são humanos ou de algum animal», explicou Telma Fernandes. «São ossos pequenos e só abrimos um pouco o saco para ver o seu conteúdo. Quando percebemos o que era chamámos as autoridades e não mexemos mais», garante.

«Nem dá para ver de que cor é o saco, porque está completamente coberto de lama. Estava atado com cordas», acrescenta a assistente do advogado madeirense.

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A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local, fizeram um perímetro de segurança, e perto das 19h abandonaram a zona sem falar com as pessoas que deram o alerta do «achado». «Levaram alguns ossos e deixaram o resto. O saco ficou aqui», conta Telma Fernandes. «Acabou por ser levado pelos detectives da agência espanhola Metodo 3, que os vão analisar».

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Buscas pela segunda vez

Marcos Aragão Correia é advogado e, pela segunda vez em poucos meses, patrocinou com o apoio de uma empresa algarvia, buscas na barragem do Arade, em Silves. É nesse local que acredita ter sido «largado» o corpo de Madeleine McCann, poucos dias depois do seu desaparecimento.

As buscas recomeçaram segunda-feira passada e foram encontrados vários objectos estranhos. «Várias cordas, um plástico e uma meia de criança com quatro ou cinco anos», contou ao PortugalDiário Telma Fernandes. «Esse material já seguiu para Barcelona onde vai ser analisado».

Recorde-se que em Dezembro último, o advogado já tinha contratado uma equipa de mergulhadores e esteve quatro dias no local. Nessa altura, «foi encontrada uma corda de cinco metros», que foi entregue à GNR de Lagos, recorda Telma. «Acreditamos que depois tenha sido levada à Polícia Judiciária. Mas o facto é que nunca ninguém nos disse nada sobre o assunto». Daí terem decidido, desta vez, não entregar nada «sem analisar primeiro de forma particular».

No entanto, o «achado» desta sexta-feira não deixou alternativa ao advogado e à equipa de buscas: «Tínhamos de chamar as autoridades». O saco foi encontrado «próximo da torre de captação, muito perto do local onde se recolheram os outros objectos esta semana», relata Telma Fernandes.

«Por agora as buscas vão ser interrompidas até haver resultados das perícias aos ossos e aos objectos recolhidos esta semana», conclui a assistente do advogado Aragão Correia.

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