Actualizada às 23h
O tribunal decidiu ainda libertar o arguido Sandro Onofre, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção mais leve, Termo de Identidade e Residência, por posse de arma ilegal, esclareceu a sua advogada, Fátima Castro.
À saída do TIC, e já dentro a carrinha celular, os quatro detidos começaram por chamar «palhaços» à PJ e depois apelaram aos jornalistas: «Para que é que os jornais servem? Ajudem-nos, ajudem-nos!» E continuaram: «A PJ sabe quem são os criminosos e não faz nada». Foram gritos impressionantes de revolta, vindos de homens que até então se tinham remetido ao silêncio. «Pidá» era um dos mais abalados e não conteve a revolta.
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Familiares e amigos entraram em histeria total, numa zona isolada pela polícia, a alguns metros de distância. A mãe de «Pidá» caiu e muitos populares bateram e atiraram objectos aos carros da polícia. Os gritos que se ouviam insistiam no facto de terem sido «os outros que mataram, os pretos».
A advogada Fátima Castro esclareceu que os quatro homens que ficaram em prisão preventiva declararam-se inocentes. e sobre o facto de as acusações de terrorismo terem «caído», a causídica sublinhou que desde o início considerou a «acusação exagerada».
Os quatro arguidos foram para as instalações da PJ e ficarão detidos no Estabelecimento Prisional de Custóias.
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