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Porto: arguidos separados

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Bruno Pinto, Mauro, Fernando e Ângelo foram colocados em três estabelecimentos prisionais diferentes. Estão em «alas de segurança», mas em prisões normais. Defesa de «Pidá» recorre da prisão preventiva Porto: PGR nega crime de terrorismo Advogada reafirma indícios de terrorismo

Bruno Pinto (Pidá) e Fernando Martins (Beckham) encontram-se no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, enquanto ngelo Miguel foi enviado para Custóias. Já o elemento mais novo do grupo, Mauro, continua na zona prisional da PJ, no Porto.

Os quatro arguidos que ficaram em prisão preventiva na sequência da operação «Noite Branca», no Porto, foram colocados em estabelecimentos prisionais diferentes, mas nenhum deles foi transferido para o único estabelecimento de alta segurança existente em Portugal (Monsanto), adiantou ao PortugalDiário fonte judicial, acrescentando, no entanto, que os suspeitos foram colocados em «alas de segurança».

A informação foi confirmada ao PortugalDiário pelo advogado Luís Vaz Teixeira, que defende «Pidá». O mesmo causídico acrescentou que na próxima semana dará entrada no recurso da prisão preventiva aplicada ao seu cliente.

Os crimes imputados aos arguidos

Refira-se que Bruno Pinto está indiciado por dois homicídios consumados, em co-autoria, relativos ao empresário Aurélio Palha e ao segurança de Miragaia, ilídio Correia.

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O alegado líder do gangue da Ribeira é ainda suspeito de um crime de ofensa à integridade física, contra Natalino, irmão de Ilídio Correia, bem como de 12 tentativas de homicídio, um crime de detenção de arma proibida e um crime de associação criminosa.

O Ministério Público acredita que Bruno Pinto tentou matar Berto Maluco, na noite da morte de Aurélio Palha. Além disso, indicia-o ainda pela tentativa de homicídio das cinco pessoas que acompanhavam Ilídio Correia, na noite do crime, bem como da tentativa de homicídio de Natalino, irmão de Ilídio, durante os disparos no túnel da Ribeira, dias antes da morte do segurança de Miragaia.

«Pidá» é ainda suspeito de tentar matar Ilídio Correia e o seu irmão Benjamim, aquando de uma deslocação destes à Ribeira. Nessa ocasião, os dois irmãos, que se encontravam acompanhados de outras pessoas, foram recebidos com vários tiros, disparados de uma plataforma superior, junto ao café do Clube de Futebol «Os Ribeirenses».

O crime de posse ilegal de arma reporta-se ao revólver 9mm, encontrado na casa da mãe de Bruno Pidá, no mesmo edifício em que este residia, na Rua do Almada, no Porto.

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Mauro Santos está indiciado por dois homicídios, seis tentativas de homicídio, um crime de detenção de munições e outro de tráfico de droga.

Fernando Martins (Beckham) é suspeito de um crime de homicídio (Ilídio Correia), dez tentativas de homicídio, um crime de detenção de arma proibida e outro de tráfico de estupefacientes.

ngelo Miguel é suspeito de um homicídio (Ilídio), cinco tentativas de homicídio e um crime de detenção de arma proibida e outro de associação criminosa. Todos os arguidos estão indiciados por crime de associação criminosa.

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