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PALOP: Destino para missionários portugueses

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Moçambique e Angola são países mais que recebem mais voluntários

No ano passado, 244 missionários portugueses partiram em missão para países de língua portuguesa, sendo Moçambique e Angola os que mais receberam estes voluntários, segundo dados da Fundação Evangelização e Culturas (FEC). A notícia foi avançada pela agência Lusa.

Alguns destes voluntários, pertencentes aos Missionários do Espírito Santo, vão estar presentes entre sexta-feira e domingo, em Fátima, nas II Jornadas de Espiritualidade Missionária.

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Na iniciativa, que assinala os 70 anos da Liga Intensificadora da Acção Missionária (LIAM), vão igualmente participar sacerdotes, freiras e membros da LIAM espalhados pelas 300 paróquias portuguesas, disse à Lusa o padre Tony Neves, da Congregação do Espírito Santo.

O padre Tony Neves explicou que a LIAM é um movimento de leigos que se reúnem mensalmente nas paróquias «para responder aos apelos» que vêm do mundo, principalmente dos países lusófonos, através de voluntários.

De acordo com o sacerdote, é através destas campanhas nas paróquias que os Missionários do Espírito Santo conseguem recolher dinheiro e bens de primeira necessidade para enviarem para os mais necessitados.

Os Missionários do Espírito Santo já construíram escolas, maternidades, centros sociais e de apoio à infância em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

De acordo com a FEC, que funciona como plataforma do voluntariado missionário, 244 missionários partiram para países lusófonos no ano passado, dedicando-se a maioria (197) a missões de um a dois meses, enquanto 47 portugueses saíram com compromissos de um a dois anos.

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O padre Tony Neves explicou que é durante as férias de Verão que os portugueses, maioritariamente jovens, partem em missões de um a dois meses.

Nesta missão, que o sacerdote chama «ponte», os voluntários apenas estabelecem «uma relação com um povo e com uma cultura».

Para Tony Neves, o verdadeiro trabalho desenvolve-se quando o voluntariado vai por um ano ou dois anos.

Os dados da FEC mostram ainda que Moçambique foi o país que mais voluntários recebeu, 96, seguindo-se Angola, que acolheu 58 portugueses para colaborar na reconstrução do país.

Tony Neves referiu que não se pode traçar um perfil do missionário português, mas no ano passado a maioria dos voluntários foram mulheres (77 por cento) e jovens, com cursos superiores ou técnico-profissionais.

Apesar de serem voluntários, as congregações pagam a viagem, seguro, vistos e disponibilizam dinheiro de bolso no valor de 30 euros mensais para os missionários que partem por um ou mais anos.

Desde 2003, Portugal já enviou 1.126 missionários para esses países.

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