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Face Oculta: PGR nega ter ignorado certidões

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«Dentro de uma semana» será «tudo esclarecido e tornado público», diz Pinto Monteiro

O procurador-geral da República disse, esta segunda-feira, que «dentro de uma semana» será «tudo esclarecido e tornado público» em relação às certidões extraídas do processo Face Oculta.

À saída da reunião anual de magistrados da área de Família e Menores do Distrito Judicial de Lisboa, Pinto Monteiro afirmou aos jornalistas que «é completamente falso» que tenha recebido as certidões do processo há quatro meses sem fazer nada.

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«Houve uma reunião, entre Maio e Junho, no meu gabinete com o procurador-geral distrital de Coimbra e o director do DIAP [Departamento de Investigação e Acção Penal] de Aveiro. No seguimento dessa reunião foi enviada uma certidão com imensas cassetes, que foi analisada, e em Setembro foi proferido um despacho meu e do presidente do Supremo Tribunal de Justiça», adiantou.

Sócrates: «Este processo entristece-me porque envolve um amigo»

Garantindo que o processo Face Oculta não está parado, o procurador-geral da República sublinhou que «quem decide sobre o destino último das cassetes é o presidente do Supremo Tribunal de Justiça».

Pinto Monteiro afirmou também que «o DIAP de Aveiro continua a enviar certidões», tendo recebido a última há 15 dias.

No sábado, o PGR confirmou ao Expresso que uma das nove certidões extraídas do processo se refere a escutas entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e o vice-presidente do BCP, entretanto suspenso, Armando Vara, estando a Procuradoria a analisar o caso para perceber se existem ou não fundamentos para a abertura de um inquérito crime.

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