Os líderes de um grupo suspeito de «um dos mais violentos raptos investigados» pela Polícia Judiciária (PJ), detidos na terça-feira, ficaram sob termo de identidade e residência, disse à agência Lusa fonte daquela entidade.
«As medidas de coacção dos três detidos são a probição de contactar o ofendido, apresentações perante as autoridades e termo de identidade e residência», avançou à Lusa fonte da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), que liderou a investigação daquele grupo.
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Em comunicado, a PJ avançou a detenção dos três líderes de um grupo suspeito de ter praticado «um dos mais violentos raptos investigados», que envolveu «tortura», tentativa de homicídio e roubo a um suposto intermediário no tráfico de droga.
PJ apanha autores de «um dos mais violentos raptos»
A operação de detenção decorreu na terça-feira, nas zonas da Amadora, Cacém e Loulé e «foi o culminar de uma investigação sobre um dos mais violentos raptos investigados pela PJ», em que «na sequência de um negócio de droga falhado, em que o intermediário do vendedor do produto estupefaciente é raptado violentamente, depois de se ter posto em fuga com a quantia proveniente da venda não concretizada».
A vítima foi «transportada para um local de cárcere remoto, onde foi vendada, completamente despida, amarrada com as mãos e tornozelos atrás das costas, de modo a ficar completamente arqueada, tendo sido, então, bárbara e indiscriminadamente agredida com socos, pontapés e bastões na nuca, garganta, e órgãos genitais, enquanto lhe eram subtraídos todos os objectos de valor que possuía», descreve o comunicado.
O grupo constituído por jovens entre os 20 e os 30 anos, «extremamente perigosos, com graves antecedentes criminais e larga experiência na área da criminalidade especialmente violenta» é suspeito de «controlar» o tráfico de droga na zona da Amadora, actuando essencialmente nos bairros da Cova da Moura e da Estrela de África.
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