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Greve da PSP: Direcção Nacional suspende presidente do Sinapol

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«Por pôr em causa a subordinação da Polícia à legalidade democrática»

A Direcção Nacional da PSP anunciou a instauração de um processo disciplinar e «a suspensão preventiva da Polícia» ao presidente do Sindicato Nacional de Polícia (Sinapol) pela difusão de um pré-aviso de greve.

«Considerando a difusão do pré-aviso de greve e tendo presente as posteriores declarações prestadas aos órgãos de comunicação social pelo presidente da direcção do Sinapol, o director nacional da PSP determinou a instauração de processo disciplinar e a sua suspensão preventiva, em virtude da manutenção em funções se revelar inconveniente para o serviço, por pôr em causa a subordinação da Polícia à legalidade democrática», afirmou o porta-voz da PSP em conferência de imprensa, em Lisboa.

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O comissário Paulo Flor adiantou que a suspensão preventiva de funções da Polícia do presidente do Sinapol, Armando Ferreira, será por um período de 90 dias.

Esta conferência de imprensa surgiu após a divulgação, na terça feira, do pré-aviso de greve do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) entre os dias 19 e 21 de Novembro, durante a realização da cimeira da NATO em Lisboa.

Através do secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, o Governo avisou que não tolerará qualquer greve na PSP, por considerar que colocaria em risco a própria autoridade do Estado pelo qual tem obrigação de zelar.

«Na verdade, a PSP é uma força de segurança civil e hierarquizada, baseada em valores estritos de disciplina e lealdade e incumbida de missões de ordem pública, prevenção e repressão do crime. Por conseguinte, é absolutamente inaceitável a convocação, preparação, organização ou realização de qualquer greve na PSP», sustentou o porta-voz.

Paulo Flor considerou «um ilícito de extrema gravidade» a convocação, preparação, organização ou realização de greves na Polícia, tendo em conta que coloca «em causa a segurança do cidadão e o funcionamento das instituições democráticas».

A PSP garante ainda que «assumirá a todos os níveis funcionais a segurança da NATO» e está «ciente da sua dimensão estratégica e mediática para Portugal e para o mundo».

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