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Lisboa: activistas anti-guerra identificados

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Tentavam colocar faixas de protesto junto à embaixada dos EUA

Activistas do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) foram identificados esta quinta-feira pela PSP enquanto colocavam, num viaduto junto à Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, duas faixas de protesto contra os cinco anos da guerra no Iraque, refere a Lusa.

Apesar de identificados, após um breve conflito verbal com agentes da PSP, os cerca de 20 activistas do CPPC colocaram no viaduto da Avenida das Forças Armadas, em frente à Embaixada dos Estados Unidos, as duas faixas onde se podia ler «Cinco Anos de Ocupação - Cinco anos de Resistência. Ocupantes fora do Iraque» e «Paz no Iraque».

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Os agentes da PSP justificaram a identificação dos activistas com o facto de a acção de protesto não ter sido previamente comunicada ao Governo Civil.

No princípio da madrugada de hoje fez cinco anos o arranque da ofensiva militar no Iraque, que derrubou a ditadura de Saddam Hussein, levou à sua captura e à sua execução por enforcamento por decisão de um tribunal iraquiano, mas desencadeou uma espiral de violência no país que fez uma média de 20 mortos por dia.

No último domingo, 16 de Março, fez também cinco anos que, durante uma tarde de 2003, os olhos do Mundo estiveram centrados na Base das Lajes, Açores, onde o presidente norte-americano e os então primeiros-ministros britânico, espanhol e português protagonizaram a «Cimeira da Guerra» no Iraque.

No meio do Atlântico, George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar, recebidos pelo primeiro-ministro português de então, Durão Barroso, reuniram-se, na tarde de 16 de Março de 2003, naquela que também ficou conhecida como a Cimeira das Lajes, que culminou, 4 dias depois, na madrugada de 20 do mesmo mês, com o início da intervenção militar no Iraque.

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