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Superbactéria mata homossexuais

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Uma variante da bactéria Staphylococus aureus, multirresistente a antibióticos, incluindo a meticilina (um dos mais poderosos), já há alguns anos conhecida nas unidades de saúde, começou a aparecer fora do meio hospitalar nas comunidades homossexuais de São Francisco, Boston, Nova Iorque e Los Angeles, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, a publicar em Fevereiro na prestigiada revista científica Annals of Internal Medicine, noticia o Correio da Manhã na edição desta quarta-feira.

Homossexuais «impedidos» de dar sangue

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Os autores do estudo afirmam que esta bactéria foi a casa de morte de 19 mil norte-americanos em 2005. Em Portugal, ainda não há «conhecimento de casos na comunidade», adiantou ao jornal Cristina Costa, coordenadora do Programa de Infecções hospitalares Multirresistentes da Direcção-Geral de Saúde.

A responsável explicou que a bactéria (responsável por infecções na pele) é «conhecida nos hospitais há alguns anos» e tende a ocorrer em pessoas fragilizadas» como idosos e doentes em cuidados intensivos. Cristina Costa acrescenta que «lá fora começa a falar-se no aparecimento desta estirpe na comunidade gay» como indica o estudo norte-americano.

A especialista esclarece que a especial incidência sobre os homossexuais poderá ser explicada por se tratar de uma população «imunodeprimida e com mais lesões cutâneas», logo mais propícia ao contágio.

O ex-director da Comissão Nacional de Luta contra a Sida, Machado Caetano, considera que este é «um primeiro estudo» e que, portanto, «tem de ser confirmado por outros investigadores».

Os autores do estudo chamam à nova estirpe USA300 e concluíram que o risco não está relacionado com o da sida, apesar da transmissão ocorrer por via sexual. A maioria das infecções localizou-se nas nádegas, órgãos genitais e períneo.

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