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Dez horas de orgasmo em 50 anos de sexo

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«Sexo sem Tabus» responde às perguntas que «não se fazem por vergonha»

Uma pessoa que tenha uma actividade sexual durante 50 anos gozará de dez horas de orgasmo, revela um livro da sobre sexo sem tabus que, entre várias curiosidades, responde às perguntas que «muitas vezes não se fazem por vergonha».

«Sexo sem Tabus» foi escrito pela psicóloga Marta Crawford, especialista em sexologia clínica, e será lançado quinta-feira, em Lisboa. Ao longo de 245 páginas, a especialista desvenda mistérios, partilha curiosidades e esclarece dúvidas relacionadas com o sexo.

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«Falar de sexo não é algo grosseiro e desnecessário: apenas revela abertura, curiosidade e interesse para com um assunto que a todos diz respeito, que praticamos e que faz de nós seres excepcionais e únicos», escreve a autora em «Sexo sem Tabus».

Entre os conhecimentos científicos e os mitos que existem em torno do sexo, a psicóloga partilha algumas das dúvidas que são colocadas aos terapeutas, tais como a eterna atribuição ao homem da iniciativa para o sexo, a insegurança resultante de um pénis pequeno ou os «pecados» da masturbação.

A autora polvilha as páginas deste livro com algumas curiosidades sobre o sexo e o corpo humano. Numa delas, o leitor fica a saber que «as bactérias existentes na vagina são semelhantes às do iogurte (lactobacilos)».

Além de explicar as particularidades dos órgãos sexuais femininos e masculinos, «Sexo sem Tabus» apresenta alguns exemplos de características menos comuns.

Segundo Marta Crawford, cerca de 25 por cento dos pénis pendem para um dos lados quando estão erectos, o que «não é problema nenhum». Contudo, «existe uma condição médica rara, denominada de síndrome de Peyrone, em que um dos corpos cavernosos calcifica, criando uma angulação do pénis excessiva e dolorosa».

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Sobre o tamanho do pénis, a psicóloga frisa que «ter um pénis grande não significa que o homem é mais potente na cama, que tem uma maior capacidade orgásmica ou que dá mais prazer à parceira ou ao parceiro».

Isto porque, explica a autora, «o mais importante é a qualidade do jogo amoroso, a forma como se comunicam os afectos, como se olha nos olhos do outro, aquilo que se diz, o carinho, a qualidade da relação».

A psicóloga fez as contas aos orgasmos, cuja duração média é de dez segundos, e concluiu que uma pessoa com um período de actividade sexual normal de 50 anos terá ao longo da sua vida 10 horas de orgasmos. Contudo, quem se masturba assiduamente poderá contar com mais algumas horas: 20 ou 30.

A masturbação é tema de um dos capítulos deste livro. Nele, a autora garante que esta prática é «perfeitamente natural e saudável» e apresenta um conjunto de opções, nomeadamente para as mulheres: com as mãos, no chuveiro, com almofadas ou vibradores.

Sobre os últimos, Marta Crawford lembra que «o primeiro vibrador foi inventado em 1869 por George Taylor para tratar as mulheres consumidas pela ansiedade, irritabilidade, e pela excitabilidade, ou seja, mulheres com histeria».

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As doenças sexualmente transmitidas - e as várias formas de as evitar -, bem como os métodos contraceptivos, são também tratados neste livro, editados pela «A esfera dos livros».

Em relação aos preservativos, a autora recorda que os primeiros «eram feitos com uma porção do intestino de um cordeiro, lavados, secos e depois de amolecidos por meio de massagens com farelo e óleo de amêndoas».

Os vários tipos de sexo - oral, vaginal e anal -, bem como as múltiplas formas de o praticar são explicados no «Sexo sem Tabus».

A autora lembra que, apesar de ser praticado desde que homens e mulheres existem, há sempre coisas novas a aprender.

Um dos exemplos chama-se clitóris, cuja importância era desconhecida para a maioria das mulheres até meados dos anos 60. Hoje em dia, sabe-se que - apesar da sua parte visível ter um aspecto s emelhante a uma ervilha ou a um grão de milho -, o clítoris é a maior concentração de fibras nervosas do corpo: cerca de 8 mil.

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