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Homicida de Beja estava numa ala «de vigilância acrescida»

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Direcção-Geral dos Serviços Prisionais diz que «no período em que permaneceu sozinho na cela, foi objecto de vigilância de várias rondas»

O homem suspeito de ter assassinado a mulher, a filha e a neta, em Beja, que foi encontrado morto na cela onde estava detido no Estabelecimento Prisional de Lisboa, estava numa ala «de vigilância acrescida».

Fonte da PSP revelou que o homem suspeito do triplo homicídio «enforcou-se com os lençóis da sua cela entre as 22:00 [de quinta-feira] e a 01:00 [de hoje]».

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Segundo o director-geral, Rui Sá Gomes, o preso tinha sido transferido para Lisboa, por razões de segurança, e estava numa ala «de vigilância acrescida».

Em comunicado, a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) explica que Francisco Esperança deu entrada no estabelecimento prisional pelas 18 horas, «com apertadas condições de vigilância que garantiam a segurança necessária face aos demais reclusos». À chegada, foi «observado pelo enfermeiro de serviço, apresentando-se calmo consciente e orientado sem queixas álgicas (dores físicas)».

«No período em que permaneceu sozinho na cela, entre as 21:15 e a 01:00, hora em que foi encontrado sem vida, foi objecto de vigilância de várias rondas», garante ainda a DGSP.

O comunicado explica ainda que, «após a descoberta do corpo foi de imediato chamado o enfermeiro de serviço que confirmou o óbito».

«De imediato foram feitas as comunicações oficiais às autoridades para os procedimentos legais e determinada a abertura de um processo de inquérito».

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Tmbém a Procuradoria-Geral da República abriu um inquérito a este caso.

Francisco Esperança, um antigo bancário de Beja de 59 anos, foi detido por suspeitas de ter assassinado à catanada a mulher, a neta e a filha e mantido os corpos em casa durante uma semana.

Detido em Beja, foi transferido na quinta-feira para uma prisão de Lisboa, porque as autoridades tinham receio de que os outros detidos se vingassem e também para estar mais perto do IPO de Lisboa, onde estava a receber tratamento.

O homem, que já tinha cumprido pena de prisão por um desfalque no banco onde trabalhou, incorria numa pena entre 12 e 25 anos de prisão por cada um dos três crimes de homicídio.

O alegado homicida foi detido na segunda-feira à noite na sua casa, em Beja, depois de se ter entregado à PSP por volta das 19:40, sem oferecer resistência.

Após a detenção, elementos da PSP entraram na casa, na rua de Moçambique, onde encontraram os cadáveres da mulher, de 53 anos, da filha, de 28, e da neta, de quatro, cujos funerais foram realizados quarta-feira à tarde.

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Fontes policiais avançaram que os crimes terão sido cometidos há cerca de uma semana e que o alegado autor do triplo homicídio também «matou todos os animais» domésticos.

As fontes confirmaram à Lusa que as vítimas foram degoladas com «golpes profundos» na zona do pescoço, efectuados com uma catana, mas a cabeça não ficou separada do restante corpo.

Segundo as mesmas fontes, após ter cometido os crimes, o homem terá feito aparentemente «uma vida normal», uma vez que foi visto várias vezes nas ruas da cidade.

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