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Deixar de fumar: quando a vontade não chega

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Há terapias para todos os gostos: pensos, pastilhas, acupunctura, hipnose e até laser. No mercado não faltam soluções para incluir na lista de resoluções para 2008 uma alínea dedicada ao «Deixar de fumar».

O PortugalDiário deixa-lhe testemunhos reais de quem deixou o tabaco durante este ano, recorrendo a ajuda médica ou farmacológica, sempre com sucesso. Desde casos de planos a longo prazo para deixar o vício, a quem foi a apenas uma sessão de hipnose e nunca mais fumou, há de tudo.

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E o leitor? Quer partilhar casos de quem deixou de fumar com a ajuda de medicamentos ou terapias?

Hipnose ou acupunctura

Para Luís, bastou uma sessão de hipnose e quando saiu do consultório «o que estava em causa não era tentar deixar de fumar, mas constatar que já tinha deixado».

A partir daí o processo passou por gerir alguma (pouca) ansiedade e as alterações emocionais e mentais que o processo provoca. «O aspecto mais desagradável foi engordar uns quilos...» De vez em quando, Luís sente vontade de fumar: um desejo semelhante ao de comer um petisco saboroso, mas nunca mais sentiu aquela ânsia cega de acender um cigarro.

Com 40 anos e 25 de cigarro na mão, Luís precisou de apenas um pequeno empurrão para deixar de fumar. Mas há quem recorra à acupunctura para deixar de fumar. Paula Santos é acupunctora e promete um tratamento progressivo, mas eficaz. Além disso, sublinha, tudo «sem aumento de peso ou ansiedade». O importante é a pessoa estar motivada e «querer mesmo deixar de fumar, se vier contrariada não vale a pena, ou então vai mentir».

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Actualmente, Paula Santos está a tratar um homem de 35 anos. O seu trabalho implica várias deslocações e, invariavelmente, «cansava-se muito e sentia-se mal». Na altura, fumava mais de um maço de cigarros por dia. As sessões semanais de acupunctura começaram no início de Novembro e hoje este «paciente» já só fuma três cigarros por dia.

Ainda assim, esta acupunctora explica ao PortugalDiário que o tratamento está a ser mais longo do que o habitual, «já devia ter deixado completamente. Normalmente isso acontece ao fim de seis sessões. Mas neste caso houve teve uns problemas pessoais pelo caminho e uma pequena recaída». Paula Santos acredita que «no final do ano» o seu paciente estará curado.

Auriculoterapia

Filipa recorreu à acupunctura pela orelha ¿ auriculoterapia ¿ com a utilização de sementes. Fumava cerca de um maço por dia e achou que tinha de deixar. Conhecia um caso de sucesso e recorreu ao mesmo médico.

«Fumei meio cigarro antes de entrar para a consulta e apesar de querer deixar de fumar, achei que ia ser difícil». No consultório, Filipe recordam que lhe colocaram agulhas, ficou uns minutos em repouso e depois saiu do acupunctor com umas sementes nas orelhas. «Disseram-me para pressionar nestes pontos, com suavidade, várias vezes. Ao fim de uns dias, as sementes caíram naturalmente. Nunca mais fumei».

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Adesivos de nicotina

Foi um processo longo, calculado, planeado. Ao longo de dois anos, reduziu no tabaco até que, com a data marcada no seu calendário, começou a usar os adesivos. «Tinham já mais nicotina do que eu precisava», recorda Marcela ao PortugalDiário, explicando que não sentiu qualquer ansiedade.

«Como fui reduzindo, primeiro com cigarros com menos nicotina, depois andando sempre com os cigarros contados», tinha atingido um nível baixo deste alcalóide no sangue. E, por isso, quando usou os adesivos, o pior já tinha passado.

«Era escravo da nicotina», mas libertou-se do vício

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