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Mau tempo: «Cenário devastador» por todo o país

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Há edifícios e estradas destruídos devido ao temporal. Vários concelhos estão sem electricidade e em Silves há uma pessoa desalojada. Em Trás-os-Montes é a neve a causar problemas

O mau tempo que se fez sentir durante a madrugada causou estragos em todo o país, deixou uma pessoa desalojada e vários concelhos sem electricidade. Na região Oeste, a «situação é muito grave», adiantou o presidente da câmara da Lourinhã, José Manuel Custódio, citado pela agência Lusa.

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«O cenário é devastador. Há casas, armazéns, associações e colectividades destelhadas, postes caídos, árvores arrancadas pela raiz e estradas sem sinalização de trânsito e as placas com os nomes das localidades derrubadas», referiu o autarca, salientando contudo que não há vítimas a lamentar, nem há indicação de desalojados.

A autarquia «accionou às 09:00 o plano municipal de emergência. «Neste momento, estamos a visitar as várias freguesias para fazer um levantamento da situação e das necessidades mais urgentes. Temos também no terreno bombeiros, autoridades, pessoal da autarquia bem como técnicos da Portugal Telecom e da EDP, pois ficámos sem comunicações e parte do concelho está sem electricidade», adiantou.

Chuva, neve e ventos até 120 quilómetros por hora

O concelho de Torres Vedras, onde também foi accionado o plano de municipal de emergência, foi afectado de madrugada por um forte temporal que deixou um «rasto de destruição», com muitos telhados e postes de electricidade arrancados.

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Muitos locais sem electricidade

Nos concelhos de Lourinhã, Torres Vedras, Mafra e Peniche, no distrito de Lisboa, «há muitos locais sem electricidade», disse à Lusa fonte da EDP Distribuição.

A falta de energia afecta também zonas dos concelhos de Silves e Portimão (distrito de Faro), e Sertã (Castelo Branco).

Não é ainda possível precisar quando será reposta a energia nestas localidades, mas espera-se que venha a ocorrer durante o dia de hoje.

Uma mulher desalojada em Silves

No distrito de Faro, o mau tempo causou 28 inundações e estragos no telhado de uma casa em Odelouca, Silves, deixando desalojada a única moradora da habitação.

«Pior que as chuvas foi o vento que provocou muitos estragos», disse à Lusa Abel Gomes, segundo comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil de Faro.

Um desabamento fez com que parte do telhado de uma habitação ficasse destruído. A protecção civil «está agora a fazer a avaliação da situação para saber se há condições para a senhora ficar lá», disse à Lusa a mesma fonte.

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Houve ainda 54 quedas de árvores, 16 quedas de estruturas, como painéis publicitários e toldos de stands de automóveis, e quedas de cabos eléctricos.

Dezenas de inundações

No Alentejo, o mau tempo provocou a queda de três dezenas de árvores e onze inundações, disseram à agência Lusa fontes dos bombeiros. A maior parte da queda de árvores, sobretudo em consequência do forte vento, ocorreu no distrito de Portalegre, com os bombeiros a serem chamados para 18 ocorrências, indicou fonte do CDOS.

Condutores retidos na neve

No IP4 é a neve que está a causar os maiores transtornos. Alguns automobilistas ficaram retidos na neve no IP4, que permanece hoje cortado ao trânsito entre Quintanilha (Bragança) e Macedo de Cavaleiros, disse fonte da protecção civil. Dois limpa-neves estão a proceder à limpeza na via e que a situação deverá estar resolvida em breve.

Alguns automobilistas ficaram também retidos na estrada, no Alto de Santa Comba de Rossas, depois de terem sido surpreendidos pela queda de neve.

Entretanto já reabriu ao trânsito o IP2, em toda a sua extensão, e as nacionais 103, entre Bragança e Vinhais, e 315, entre o nó do Mouco e Alfandega da Fé. Na cidade de Bragança circula-se, mas com muita precaução.

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