Já fez LIKE no TVI Notícias?

Esmeralda pode ser internada

Relacionados

Estado emocional da menina tem vindo a tornar-se instável devido aos contactos semanais com os pais biológicos. Esmeralda teme que o pai a roube dos pais afectivos e nos dias dos encontros não quer ir para o infantário queixando-se de «dores de cabeça e de barriga»

O estado emocional da menor Esmeralda Porto tem vindo a tornar-se instável devido aos contactos semanais com os pais biológicos, referem relatórios do Instituto de Reinserção Social (IRS) e da equipa de pedopsiquiatra nomeada pelo Tribunal de Torres Novas.

Segundo fonte judicial citada pela Lusa, o relatório da equipa de pedopsiquiatras que acompanha a menor aponta vários problemas emocionais que a menor está a viver devido ao contacto regular com os pais biológicos, que foi imposto pelo tribunal para que o casal Adelina Lagarto e Luís Gomes mantenha a menor à sua guarda.

PUB

Nesse relatório, datado de 20 de Junho, a equipa de clínicos e assistentes sociais, chefiada pela médica Beatriz Pena, do Departamento de Pedopsiquiatria e Saúde Mental Infantil do Centro Hospitalar de Coimbra, aponta a possibilidade da menor vir a ser sujeita a um «eventual internamento» devido ao seu estado de fragilidade emocional.

A equipa aponta vários problemas emocionais para a menor que teme que o pai biológico, Baltazar Nunes, a «roube» da presença do casal que detém a sua guarda num dos contactos semanais que decorrem no estabelecimento de ensino que frequenta.

Por seu turno, o relatório do IRS de Tomar que acompanha o caso detectou também problemas emocionais da menor que «prefere a mãe», Aidida Porto, ao pai biológico, que «nem sempre cumprimenta», acrescenta a mesma fonte.

Em Maio, o casal que tem educado a menor Esmeralda Porto pediu ao Tribunal de Torres Novas acompanhamento psicológico para a criança, alegando que ela já apresentava sinais de ansiedade e problemas de comportamento devido aos contactos com o pai biológico.

PUB

No requerimento, o casal juntou um relatório médico de 07 de Maio em que o pediatra da menina considera que ela «vive com ansiedade o facto de ter de encarar o pai biológico» e, por isso, foi medicada com um «ansiolítico de origem vegetal, que não apresenta efeitos secundários, com o objectivo de ajudar a criança a ultrapassar este período conturbado da sua existência».

A 10 de Abril, as partes chegaram a acordo parcial para regular a tutela da menor, ficando a guarda da criança entregue ao casal, enquanto os pais teriam direito a visitas semanais no jardim-de-infância.

Desde que os contactos começaram, a criança «passou a recusar-se ir ao jardim-escola», queixando-se de «dores de cabeça e de barriga», e passou a ter «reacções repentinas e violentas, atirando o que lhe vem à mão para o chão».

PUB

Relacionados

Últimas