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Debate quinzenal com Face Oculta em pano de fundo

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Tema escolhido para o primeiro confronto entre Sócrates e Ferreira Leite sobre políticas económicas

As políticas económicas foram o tema escolhido pelo Governo para o primeiro debate quinzenal da legislatura, que leva esta sexta-feira o primeiro-ministro, José Sócrates, à Assembleia da República.

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Esta é a primeira vez que José Sócrates será directamente questionado num debate quinzenal pela líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, depois de ambos se terem 'defrontado' no Parlamento durante a discussão do programa de Governo.

No debate desta sexta-feira José Sócrates anunciou que o Governo quer aumentar salário mínimo em 25 euros.

O debate acontece dois dias depois de o PS ter lançado a suspeita de que a presidente do PSD conheceu antecipadamente o teor das «alegadas escutas» telefónicas envolvendo o primeiro-ministro e o ex-dirigente socialista Armando Vara, arguido no processo «Face Oculta».

Durante o debate a líder do PSD desafiou Sócrates a esclarecer as declarações de «espionagem política» .

Na quarta-feira, a posição do PS, também sugerida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, foi transmitida pelo vice-presidente da bancada Ricardo Rodrigues, em sede de Comissão de Assuntos Constitucionais, mas foi veementemente rejeitada pelo PSD.

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Questionada sobre esta suspeita, Manuela Ferreira Leite considerou que o problema que se põe relativamente às escutas telefónicas de conversas do primeiro-ministro é o seu desconhecimento pelos portugueses, que, defendeu, deixa José Sócrates sob suspeita.

O debate quinzenal sobre políticas económicas acontece uma semana antes da discussão da segunda proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2009, que ocorrerá dia 11 deste mês.

Com esta segunda alteração ao Orçamento do Estado, o Governo pretende pedir ao Parlamento um aumento do endividamento na ordem dos 4900 milhões de euros para fazer face a uma quebra das receitas fiscais este ano na ordem dos 13,2 por cento.

O Governo estima que fechará o ano com um défice público de oito por cento, valor que diz estar em linha com a média dos países da zona euro.

Nas últimas intervenções públicas, no que respeita às perspectivas da economia portuguesa, o primeiro-ministro tem recusado qualquer aumento de impostos no próximo ano e mesmo até ao final da legislatura.

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