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Saúde: o mais difícil é «transmitir segurança»

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A ministra da Saúde, Ana Jorge, salientou esta quarta-feira a importância das Unidades de Saúde Familiar (USF) para a reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que «o mais difícil é transmitir segurança» aos utentes.

Ana Jorge falava na Lousã, distrito de Coimbra, no final de uma visita à USF Serra da Lousã, que começou a funcionar a 21 de Novembro de 2007, em instalações do Centro de Saúde da vila.

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Esta USF, que funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 08:00 às 20:00, serve 7.653 utentes e tem como coordenador o médico Figueiredo Fernandes, membro da Assembleia Municipal da Lousã eleito pela CDU.

Em resposta às intervenções de Augusto Figueiredo Fernandes e do presidente da Câmara Municipal, Fernando Carvalho (PS), que se congratularam com o funcionamento da USF local, a ministra da Saúde disse que estas unidades traduzem uma «mudança» no sentido de uma maior qualidade dos cuidados de saúde primários e de uma nova «capacidade de organização» dos médicos, enfermeiros e funcionários administrativos.

«Mais uma vez, essa capacidade foi posta aqui à prova», afirmou Ana Jorge aos jornalistas, no final da visita. Na sua opinião, os profissionais da USF Serra da Lousã conseguiram «transmitir uma mensagem de segurança» às populações. «A grande mensagem foi passada de uma forma calma e tranquila», acrescentou.

O presidente da Câmara afirmou que, no entanto, «há coisas que não correm bem» no concelho ao nível da saúde. Para o autarca do PS, «é um absurdo para o Estado» o valor da renda que está a ser paga à Santa Casa da Misericórdia da Lousã pela utilização do edifício do Centro de Saúde. O provedor da Santa Casa, João Franca, confirmou no local à Agência Lusa que a renda auferida pela instituição ronda os 7.500 euros.

Neste contexto, Fernando Carvalho pediu a intervenção da ministra da Saúde para que avance a construção de raiz do novo Centro de Saúde, no âmbito de um acordo celebrado em 2004 entre o Governo e a autarquia, a que cabe disponibilizar o terreno. Ana Jorge disse que irá «ter em conta algumas das questões» colocadas pelo presidente da Câmara da Lousã.

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