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Bastonário envia recados à ministra da Saúde

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Pedro Nunes exige medidas para «repor a confiança dos portugueses»

O Bastonário da Ordem dos Médicos (OM) hoje empossado, Pedro Nunes, criticou o encerramento de serviços de urgência e apelou para que a ministra Ana Jorge «tome medidas» para «repor a confiança dos portuguesas no seu sistema de saúde».

«Continua, em Portugal, a tentar passar-se a imagem de que os médicos são um perigoso lobby que se move por interesses inconfessados e essencialmente egoístas, em acintoso desprezo pelo bem público. Continua a acreditar-se que a essência de uma boa política de saúde é decidir no sentido oposto ao sugerido pelos médicos», afirmou Pedro Nunes durante a cerimónia de tomada de posse para o seu segundo mandato.

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O Bastonário da OM instou a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, para que tome medidas «não no interesse dos médicos - porque isso seria trair as funções que há poucos dias jurou desempenhar com lealdade -, mas que tome medidas ouvindo os médicos».

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«Tem a espinhosa missão de repôr a confiança dos portugueses no seu sistema de saúde», salientou Pedro Nunes, insurgindo-se contra o encerramento compulsivo de serviços de urgência por todo o país.

Pedro Nunes frisou, no seu discurso de posse, que «os portugueses estão preocupados e zangados» e que, «apesar de conscientes das dificuldades económicas e da exigência de contenção, não aceitam que não seja prioritário o apoio na doença».

Lembrando a Ana Jorge que os desafios que enfrenta «são tremendos», Pedro Nunes assegurou à titular da pasta da Saúde que «contará com a lealdade, o empenhamento e o esforço» da classe.

«Como médica entenderá melhor a nossa linguagem, como ministra contará, como todos os ministros sempre contaram, com a disponibilidade do nosso saber, a verticalidade da nossa crítica e a vontade do nosso aplauso», disse.

Pedro Nunes defendeu também o Serviço Nacional de Saúde público «como elemento imprescindível e estruturante de um sistema de saúde geral, universal e gratuito que os portugueses exigem da sua pátria».

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