A torre 5 do bairro do Aleixo, no Porto, foi demolida por implosão, às 11h45, numa operação que envolveu cerca de 300 operacionais e que obrigou 509 moradores a abandonar o perímetro de segurança.
A implosão dos 13 pisos da primeira das cinco torres do bairro a serem demolidas envolveu 150 quilos de vários tipos de material explosivo.
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A demolição ocorreu dez anos após a primeira vitória eleitoral do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, em 2001. O autarca assistiu à demolição a bordo de uma embarcação, no rio Douro.
A operação começou pelas 7h00, com a chegada dos operacionais para acções de policiamento e controlo de circulação e acesso à zona.
Entre as 8h30 e as 10h30, foram retirados os moradores das torres 3 e 4 e das casas localizadas entre os números 1 e 280 na rua Mocidade da Arrábida.
Na implosão, foram usadas 550 cargas explosivas no interior do edifício, aplicadas nos três primeiros pisos e no oitavo.
Vinte e cinco quilos de explosivos foram distribuídos pelos dez tanques de água instalados em torno do imóvel para absorver poeiras e detritos da implosão.
No terreno estiveram entre 250 e 300 elementos das várias entidades envolvidas.
O trânsito está cortado nos acessos ao perímetro de segurança (cerca de oito hectares): a Norte, no gaveto formado pelas ruas Carvalho Barbosa e Arnaldo Leite, a Nascente, na Rua da Mocidade da Arrábida e a Poente, no gaveto formado pelas ruas Carvalho Barbosa e do Aleixo.
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Na marginal, na Rua do Ouro, a interrupção do trânsito foi feita minutos antes da implosão, mas a circulação estará condicionada.
A linha ZL, da STCP, está suspensa durante o período de alerta.
A demolição do Aleixo é um compromisso do actual executivo camarário, assumido na campanha eleitoral de 2009.
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