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Porto: Moita Flores pede repressão «muito forte»

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Situação de violência «ultrapassa todos os limites», diz criminologista

O criminologista Moita Flores considerou hoje que os crimes associados à noite do Porto estão a ultrapassar «todos os limites» e reclamou uma acção de repressão «muito forte».

Em declarações à agência Lusa, o também presidente da Câmara de Santarém defendeu a constituição de equipas mistas da PSP e da Polícia Judiciária (PJ) «para uma acção de repressão muito forte» que ponha termo à sequência de homicídios.

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«Isto já está a ultrapassar todos os limites», frisou Moita Flores, realçando «o nível de profissionalismo muito elevado» destes homicidas.

O criminalista sublinhou que se está em presença de um tipo de criminalidade «novo» em Portugal.

Moita Flores só vê uma ténue analogia destes crimes com os perpetrados pelas FP25 e alguns outros no quadro da exploração e tráfico de mulheres.

Segundo o criminologista, a investigação policial não deve limitar-se à averiguação dos homicídios mas também, e sobretudo, a toda a movimentação das organizações criminosas que os suportam.

Moita Flores recordou declarações proferidas, hoje mesmo, pelo director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, que disse esperar a resolução destes casos «para breve».

«Espero bem que sim, mas as detenções têm de ser bem sustentadas em provas», alertou Moita Flores.

«É preferível que se demore um pouco mais, mas que se arranje boas provas para, de uma vez por tudo, começar a partir isto», acrescentou o criminalista.

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