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Colo do útero: rastreio nacional «é possível»

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Desde que «haja vontade», afirmou presidente da Sociedade Portuguesa de Papillomavírus Humano

O presidente da Sociedade Portuguesa de Papillomavírus Humano (HPV), Rui Medeiros, afirmou hoje que, «com vontade», é possível realizar um rastreio nacional ao cancro do colo do útero num período de seis meses a um ano, escreve a Lusa. «É possível rastrear todas as mulheres em Portugal, porque existem os meios e há tecnologia. Haja vontade», sustentou Rui Medeiros.

O investigador, que estuda o HPV há 15 anos, salientou que este rastreio «tem que ser feito de uma forma organizada», ou seja, deve existir um local central de recolha de informação, para que os resultados possam ser coordenados.

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«Só assim será possível conhecer os perfis de cada região, uma vez que hoje os próprios HPV mudam com as pessoas», sustentou. O médico defendeu ainda o uso de testes moleculares neste rastreio, por serem «mais objectivos e mais sensíveis».

Para Rui Medeiros, que falava no âmbito do seminário «O vírus HPV, as vacinas e o cancro», a decorrer hoje no Instituto Português de Oncologia do Porto, sustentou que, «apesar da existência das vacinas, é necessário manter a investigação».

«As vacinas vão ter um efeito muito positivo na eliminação de uma grande percentagem de HPV», disse, acrescentando, contudo, que a investigação será sempre necessária.

Por ano, referiu o médico, são diagnosticados 950 novos casos de cancro do colo do útero, uma doença que mata 250 mulheres anualmente. A subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, considerou que a realização de um rastreio nacional «é fortemente recomendável e pode fazer-se».

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