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Portugueses têm expectativas demasiado altas sobre reformas

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Ministro do Trabalho não acredita num modelo social europeu de pensões

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, não se mostrou surpreendido quanto à conclusão do «Barómetro Reforma 2008», do Grupo AXA, que aponta para um valor médio das pensões, em 2007, de 646 euros mensais, o mais baixo da Europa, a seguir à República Checa (331 euros) e à Hungria (300 euros).

«É preciso atender ao facto das pensões serem mais baixas porque o nosso nível de vida também o é», explicou o responsável esta terça-feira, durante a divulgação de resultados, sobre o défice apurado de 109 euros entre a pensão e os gastos dos reformados portugueses.

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«As expectativas que as pessoas têm são felizmente mais exigentes do que aquilo que elas podem atingir», realçou Vieira da Silva, sublinhando que o Governo está a trabalhar para conseguir aproximar as duas dimensões.

De acordo com o referido estudo, que envolveu 16 países europeus, os portugueses são os que mais defendem um sistema de pensões comum aos diferentes países da Europa (86 por cento da população activa e 88% dos reformados), mas a ideia é contrariada pelo ministro do Trabalho: «A diversidade dos sistemas que existem (na Europa) não permite a unificação. Com as oscilações, haverá é antes uma tendência para a convergência dos sistemas», de modo a «incorporarem os aspectos mais positivos», sublinhou Vieira da Silva.

«PPR públicos» aplicáveis dentro de semanas

Os certificados de reforma, também conhecidos por «Plano Poupança Reforma (PPR) públicos», vão começar a ser aplicáveis «dentro de semanas», lembrou ainda o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva.

Recorde-se que os certificados de reforma vão possibilitar que cada trabalhador inscrito na segurança social efectue um desconto adicional para um fundo público com o objectivo de complementar a sua pensão. Os direitos dos mesmos serão directos e as entregas mensais terão de ser estáveis e por um período mínimo de 12 meses. Os trabalhadores que escolham o regime público para um plano poupança reforma (PPR) vão ter que descontar 2 ou 4% das suas remunerações médias.

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