Apenas oito países obtiveram piores resultados, todos eles da Europa de Leste e da ex-União Soviética. A liderança continua a pertencer aos norte-americanos, escreve o «Diário de Notícias».
De acordo com dados de 2006 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a produtividade dos trabalhadores portugueses por hora é de 17,22 dólares (12,63 euros), menos de metade dos 26,13 euros gerados pelos americanos. Espanha situa-se nos 16,04 euros por hora.
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Comparando com países fora da Europa, a parcela da riqueza criada por cada trabalhador (expressa no gráfico) português é semelhante aos da Arábia Saudita (que geraram em 2005, 28,9 mil dólares).
O relatório da OIT destaca que o aumento da produtividade em geral consiste na melhoria da ligação entre capital, mão-de-obra e tecnologia. «A falta de investimento nas pessoas (formação e qualificações), bem como em equipamentos e tecnologia podem levar à subutilização do potencial da mão-de-obra no mundo».
A OIT destaca ainda o facto dos Estados Unidos se estarem a distanciar do resto dos países desenvolvidos, aumentando o fosso do diferencial da sua produtividade. Ou seja, a aceleração da produtividades nos EUA tem crescido a um ritmo mais elevado do que nos restantes países, nomeadamente aqueles que se situam nos lugares seguintes, como a Irlanda e o Luxemburgo.
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