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Mulheres ganham menos 15% do que os homens

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As mulheres ganham menos 15 por cento do que os homens, apesar de serem mais numerosas no mercado de trabalho.

De acordo com dados da Comissão Europeia (CE), «esta diferença manteve-se constante nos últimos dez anos».

Ainda segundo dados da CE, divulgados a propósito do estabelecimento de medidas comunitárias para acabar com a discriminação baseada no sexo no local de trabalho, dos oito milhões de postos de trabalho criados na União Europeia desde 2000, seis milhões são ocupados por mulheres. Além disso, 59% das pessoas que possui um diploma universitário são mulheres.

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«Esta é uma situação absurda que tem de ser alterada», declarou o Comissário Responsável pelo Emprego, Vladimir Spidla, por ocasião da publicação de um novo relatório que analisa as várias maneiras de superar a disparidade salarial entre homens e mulheres.

O comissário recordou que não existem receitas simples para resolver esta situação cujas causas são «múltiplas, complexas e frequentemente ocultas». Para o justificar, Vladimir Spidla sublinhou que os empregos a tempo parcial são mais frequentemente ocupados por mulheres, que realizam também mais vezes tarefas não remuneradas. Além disso, os salários são mais baixos nos sectores que empregam principalmente mão-de-obra feminina.

Enfermeiras ganham menos do que polícias

Como exemplo, o relatório europeu diz ainda que as «amas ganham menos do que os mecânicos de automóveis, as operadoras de caixa de supermercado menos do que os empregados de armazém, as enfermeiras menos do que os polícias».

As mulheres interrompem mais vezes a carreira, frequentemente devido às responsabilidades familiares, o que, no entender da CE, tem efeitos negativos na sua ascensão profissional: faz com que sejam poucas as que chegam a postos de direcção, apesar de uma grande maioria dos europeus (77 por cento de acordo com um estudo europeu) considerar que deveriam ser mais a ocupar esses postos.

Para travar a disparidade salarial entre homens e mulheres, a CE define quatro domínios de intervenção: aplicar com mais eficácia a legislação existente, integrar novas medidas nas políticas nacionais de emprego, promover a igualdade salarial junto dos empregadores e realizar o intercâmbio de boas práticas em toda a União Europeia.

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