Para justificar esta intervenção coordenada pelo Turismo de Portugal, Bernardo Trindade adiantou que «queremos dar uma imagem de complementaridade, nomeadamente no Algarve, com estrangeiros que joguem golfe e visitem as nossas praias».
O PIT está estruturado em duas linhas de acção, a primeira assente na valorização dos recursos naturais e patrimoniais de regiões como o Algarve, Lisboa, Costa do Estoril e Madeira. Já a segunda linha passa pela concretização de eventos de projecção internacional do destino Portugal.
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«Esta campanha tem o maior orçamento de sempre. Isso justifica-se? Sim, porque temos uma concorrência cada vez mais forte e aguerrida e é essencial que Portugal se credibilize e se diferencie», explicou o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão.
Os alvos do investimento, aberto a participações privadas, vão incidir sobre o património, espaços públicos e obras do Programa Polis.
«Queremos melhorar o ambiente de negócios para todos aqueles que exercem a profissão de turismo como actividade principal», acrescentou Luís Patrão.
Rapto de Madeleine «é uma situação pontual»
Questionado sobre o eventual impacto no turismo que o rapto da criança inglesa, Madeleine, possa ter para Portugal no estrangeiro, o secretário de Estado do Turismo sublinhou que o país «é indiscutivelmente seguro. Não é o Governo que o diz, são as pessoas que cá vêm que o dizem».
«Esta situação é pontual e, infelizmente, acontece em vários destinos do mundo», referiu Bernardo Trindade, acrescentando que ainda não está nenhuma data prevista para retomar a campanha publicitária no Reino Unido, entretanto cancelada devido ao caso ocorrido há 11 dias no Algarve.
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