Carolina Salgado foi ouvida esta semana pelo procurador-geral adjunto nomeado para investigar as declarações da sua irmã-gémea.
Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário, a autora de «Eu, Carolina» terá sido inquirida, em Lisboa, sobre os motivos da zanga com Ana Maria Salgado, bem como sobre as razões que terão levado a irmã gémea a vir a público desmenti-la, bem como a denunciar supostas cumplicidades com elementos da equipa que investigou os processos do «Apito Dourado».
A alegada intervenção da jornalista Leonor Pinhão na elaboração do livro «Eu, Carolina», denunciada por Ana Maria, terá sido ainda um dos temas abordados.
Recorde-se que a irmã de Carolina Salgado prestou declarações em 27 de Junho no processo por difamação, que o médico Fernando Póvoas moveu contra a antiga companheira de Pinto da Costa, acrescentando que a «gota de água» no relacionamento com Carolina teria sido a descoberta de que esta consumiria cocaína.
O Ministério Público quer esclarecer as circunstâncias em que Ana Maria e o marido foram ao processo fazer declarações alheias àquele inquérito.
Ana Maria quer auxiliar o Ministério Público
Ainda segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário, Ana Maria Salgado apresentou há cerca de três semanas um pedido de constituição de assistente no âmbito do novo processo.
O requerimento está pendente no Supremo Tribunal de Justiça, na medida em que o inquérito envolve a investigação de magistrados do Ministério Público, não tendo sido ainda decidido.
O assistente é um «colaborador do Ministério Público» que pode intervir no inquérito e na instrução, oferecendo provas e requerendo as diligências necessárias, podendo mesmo deduzir acusação independente da do Ministério Público. Os despachos de acusação ou arquivamento têm de lhe ser notificados.
Apito: Carolina depõe sobre a irmã
- Cláudia Rosenbusch
- 28 set 2007, 21:08
Ana Maria quer ser assistente e colaborar com o Ministério Público
Continue a ler esta notícia