Crise em Wall Street comparada a queda do muro de Berlim - TVI

Crise em Wall Street comparada a queda do muro de Berlim

Bandeira

Loucã diz que não é aceitável reduzir pensões

Relacionados
O líder do Bloco de Esquerda comparou esta terça-feira as perdas verificadas na bolsa nova-iorquina à «queda do muro de Berlim do capitalismo», considerando inaceitável que se gastem «700 mil milhões de dólares para proteger os accionistas de orgias despesistas».

«A queda de Wall Street é a queda do muro de Berlim do capitalismo», afirmou o líder do BE, Francisco Louçã, em declarações aos jornalistas no final de um encontro com a CGTP, na sede dos bloquistas, diz a «Lusa».

Sublinhando que uma das consequências da crise financeira é o aumento do risco de desemprego das «vítimas» da própria crise, Francisco Louçã criticou ainda o plano de emergência para os mercados financeiros da administração financeira, rejeitado na segunda-feira pela Câmara dos Representantes norte-americana.

«Não é aceitável reduzir pensões e, por outro lado, encontrar 700 mil milhões de dólares para proteger os accionistas de orgias despesistas», afirmou.

O «Plano Paulson», ou Lei de Emergência para a Estabilidade Económica, prevê que o governo pode recorrer a 700 mil milhões de dólares (cerca de 479,21 mil milhões de euros) para comprar os activos de maior risco detidos pelas instituições financeiras dos Estados Unidos.
Continue a ler esta notícia

Relacionados