O governador do Banco de Portugal (BdP) defendeu esta segunda-feira que as práticas da boa supervisão não se tiram em cursos e que há um lado de experiência feita a ter em conta.
«Não se tira um curso sobre supervisão. A transmissão é feita através de gerações dentro do BdP. Leva tempo a formar pessoas», reconheceu Vítor Constâncio na audição parlamentar de averiguação às irregularidades no BPN.
«Deve haver alguma rotatividade, sobretudo entre aquelas pessoas que são mais antigas e formadas», acrescentou.
Sem motivo para suspeitar de Oliveira e Costa
Além disso, o governador do BdP assumiu esta segunda-feira que o órgão de supervisão não teve razões para suspeitar de Oliveira e Costa até ao ano passado.
«Não houve uma atitude de mais desconfiança em relação (a Oliveira e Costa). Foi um erro? Talvez», reconheceu Vítor Constâncio.
Sobre o perfil do ex-presidente do BPN, Constâncio descreveu-o como detentor de um currículo de respeito e sublinhou o seu «voluntarismo e vontade em ver crescer muito rapidamente a instituição que dirigia».
Banco de Portugal: «Não se tiram cursos sobre supervisão»
- Rui Pedro Vieira
- 8 jun 2009, 21:41
Governador defende alguma rotatividade nos cargos
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