Petróleo mantém máximos com queda de stocks e maior procura - TVI

Petróleo mantém máximos com queda de stocks e maior procura

Plataforma petrolífera (arquivo)

Perspectivas de melhoria económica animam investidores

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O preço do petróleo mantém-se em níveis máximos de sete meses, ainda impulsionado pela queda inesperada de reservas nos EUA e também pela revisão em alta da perspectiva de consumo.

Esta quinta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE) elevou a sua previsão de consumo de petróleo pela primeira vez em dez meses, graças aos sinais de recuperação da economia.

A entidade prevê agora que o consumo de crude atinja os 83,3 milhões de barris por dia (bpd) este ano, mais 120 mil barris diários do que se esperava antes.

Apesar desta revisão em alta, o consumo global de ouro negro vai cair este ano 2,9% face a 2008, a maior queda desde 1981

Na quarta-feira o Departamento norte-americano da Energia (DoE) tinha noticiado que as reservas de crude caíram mais de 4 milhões de barris na semana passada, quando os analistas apontavam para um acréscimo de 100 mil barris.

Os stocks de gasolina também baixaram um milhão e meio de barris, quando se estimava um aumento de 750 mil barris e os produtos destilados, que incluem o gasóleo, desceram em 318 mil barris, em vez de subirem outro milhão e meio, como era esperado.

Os dois factores combinados estão a manter o preço do petróleo elevado. O crude negociado em Nova Iorque segue a ganhar 74 cêntimos para 72,21 dólares por barril, depois de ter tocado num máximo de 72,64 dólares. Já o Brent negociado no IPE londrino, que serve de referência para a Europa vale mais 56 cêntimos e custa agora 71,68 dólares por barril. O pico atingido foi nos 71,90 dólares.

Além do petróleo também os derivados seguem em alta nos mercados, como é o caso do gás natural, gasolina e gasóleo, deixando antever que vêm aí novos aumentos dos preços dos combustíveis.
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